21/01/2021 às 23h57min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h19min

Pernilongos continuam atormentando a região

Desde a primavera, a Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais vem destacando depoimentos sobre a infestação de pernilongos na região. A Prefeitura afirma estar com ações para amenizar o problema. Porém, a população ainda aponta a presença dos mosquitos, que podem, inclusive, trazer doenças. O pernilongo doméstico é o único mosquito que sobrevive às condições extremamente poluídas do rio, não tendo nem predadores nem competidores. Ali ele é o “rei” e prolifera sem dificuldade, inclusive com fontes de sangue abundantes nas margens (roedores) e áreas no entorno do rio (humanos, roedores, cachorros etc). “Nós moradores do bairro de Pinheiros e Vila Madalena queremos ação da prefeitura para acabar com a pandemia de pernilongos no bairro. Não aguentamos mais!” L.B. As reclamações foram tantas que, ao final do ano passado, a Prefeitura implementou ações de combate intensificadas. Entretanto, depoimentos continuaram a retificar a presença dos insetos na região. A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, informa que as ações de combate à dengue, pernilongos e outros tipos de insetos, por meio da atuação da Covisa - Coordenadoria de Vigilância em Saúde de São Paulo são constantes. No final do último ano foi realizada uma mega-ação de prevenção e eliminação de mosquitos, com aplicação de larvicida nas margens do rio Pinheiros e inseticida em cerca de 1.100 quarteirões da zona sul da cidade. Na ocasião, foram aplicados 50 quilos de larvicida e 20 litros de inseticida em três dias - o dobro do aplicado numa ação rotineira de combate à dengue e aos pernilongos. A aplicação de inseticida, por meio de termonebulização via UBVs (Unidades de Baixo Volume), ecologicamente corretas, vem ocorrendo desde o início de agosto passado e continuará acontecendo nas próximas semanas, cumprindo todos os critérios técnicos do programa. Dentre as ações preventivas realizadas estão: monitoramento quinzenal de todos os córregos pertencentes à área de abrangência da região; envio de relatórios mensais à Divisão de Vigilância em Zoonoses e à Subprefeitura local; solicitação de manutenção e limpeza de bueiros e galerias; vistorias nos endereços solicitados; mapeamento e diagnóstico de área, com o cruzamento de informações obtidas em vistorias; aplicação de inseticida em áreas delimitadas. Em 2019 e 2020, os cerca de dois mil agentes (1.142 deles atuando diariamente em ações de controle de mosquitos) das UVIS – Unidades de Vigilância em Saúde, coordenadas por Covisa, além da aplicação dos larvicidas e inseticidas via UBVs, mantiveram a frequência das visitas a domicílios para controle de mosquitos. Além das atividades do Programa de Controle de Aedes aegypti, todas as UVIS continuam executando as atividades previstas no Programa de Vigilância e Controle de Mosquitos Culex mensalmente. Em 2019, foram realizadas 3,7 milhões de ações preventivas a domicílios na capital paulista, com a perspectiva de orientação à população e eliminação de mosquitos. Em 2020, o número de ações preventivas e tentativas de visitas, mesmo com a pandemia, aumentou para 3,8 milhões. O histórico da atuação das UVIS nos territórios já indicava 20% de recusas dos munícipes quanto ao ingresso dos agentes nas residências para o trabalho de orientação e eliminação de criadouros, por questões de segurança, imóveis fechados e posturas não colaborativas da população. Neste ano, principalmente devido ao medo de contaminação pelo novo Coronavírus, este índice aumentou para 30%. Em 2020, assim como em 2019, todas as 202 áreas prioritárias da cidade continuaram sendo monitoradas e, quando constatada a presença de larvas, essas áreas passaram por tratamento.


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