20/11/2020 às 09h09min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h20min

Moradores dão relatos sobre situação do comércio na Vila Madalena

Com a pandemia, a situação do comércio local piorou. Muitos estabelecimentos não resistiram às necessidades impostas para que o controle do vírus fosse feito. Moradores locais trazem depoimentos sobre como se encontra a Vila Madalena. Falam os moradores “O vestígio causado pelo coronavírus, na Vila Madalena, segue deixando um rastro de destruição no comércio. Resistir tanto tempo com a fuga de consumidores das ruas e os impostos chegando normalmente, está cada vez mais difícil. O Benzina Bar entre as ruas Wisard e Girassol), que há meses já dava indícios de fechamento, pendurou a placa que mais se vê ultimamente no bairro: ‘Aluga-se’. Perdemos um dos melhores coquetéis da cidade, preparados pelo premiado ‘bartender’ Gabriel Santana. A mesma plaquinha ostenta a fachada da Pão Padaria Orgânica à rua Mourato Coelho. Ahh!! O sanduíche de abobrinha com cebola caramelada e coalhada seca... E os pães com farinha integral e sal do Himalaia? Aluga-se também ‘Ak Bar’, o sobrado com área aberta onde às sextas e sábados rolava o lounge top inspirado nos anos 70, 80 e 90. Óculos, luzes, perucas e tudo mais... Foi-se! Na mesma esquina (Inácio Pereira da Rocha com Padre João Goncalves), o ‘Laranjeiras’ com jardim ao ar livre Petfriendly- ex Casa Maria Madalena também fixou a tal plaquinha. Já os telões que transmitiam os jogos de futebol no ‘Mister Ronald’ (ex Santa Tereza entre a Inácio Pereira da Rocha com Fradique Coutinho), se apagaram. Não se vê o ‘aluga-se’ por lá mas está um breu só. Assim, o cenário e opções de lazer vão se transformando sutilmente e a pergunta que permeia os moradores do bairro é a mesma: o que será? “. J.P.” Uma vez... “Era uma quadra tão legal (rua Purpurina, entre a Girassol e Fidalga), com dois restaurantes ‘colls‘ cuja gastronomia se complementava e várias casinhas funcionais: salão de beleza, brechó de luxo, depilação... Eram eles, os restaurantes: o Srraimundo brasileiríssimo , com feijoada disputada aos sábados; e o Bambu Brasil, em ambiente verde, cujo self-service atendia a todos os paladares. Hoje, apenas deserto, caçamba de lixo e nada mais...” Blog Vila Madalena


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