De acordo com vídeo divulgado pelo Metrô, as obras da Estação Morumbi, da Linha 17 – Ouro do Metrô, estão em fase adiantada. É possível ver as etapas de finalização de estrutura e colocação de placas, por exemplo. Porém, com as outras estações ainda em construção, mesmo que entregue, a Morumbi deve permanecer fechada por mais dois anos,o que deve deteriorar suas instalações pela inutilidade. Muito atraso para uma obra complexa, caríssima, incompleta, pois não fará a ligação, que seria mais importante, com a Linha 4-Amarela (projeto original passando pelo Estádio do Morumbi ) e supostamente de pouca serventia para o transporte público. Um erro dos governos anteriores que apostaram em Monotrilho, ultrapassado e sem uso no mundo inteiro. Estação moderna, mas só em 2022 No vídeo divulgado pelo Metrô, o Engenheiro Helio Yamagushi começa explicando que as obras tiveram início em janeiro de 2018. Em seguida, mostra que a estação está em processo final de acabamento, com a colocação de vidros, piso, comunicação visual, forros e escadas rolantes. Ela será totalmente estruturada com acessibilidade. Serão oito escadas rolantes, cinco escadas fixas e quatro elevadores. O espaço conta com 8.600 m² de área construída, 1.463 toneladas de estruturas metálicas, com um pé direito de 7 metros de altura. Ela será base de interligação com a Linha 9 – Esmeralda da CPTM. Dificuldades com as oito estações Yamagushi comenta que houve grandes desafios em relação ao terreno, com necessidade de autorizações por parte dos responsáveis pelo Rio Pinheiros, pista de serviço, Marginal Pinheiros. A pretensão do Metrô é de entrega nos próximos meses. Entretanto, será o único ponto entregue da Linha 17, inviabilizando seu uso até que outras estações sejam entregues. De acordo com o site Metrô-CPTM, isto deve acontecer em somente dois anos. O Metrô de São Paulo publicou no Diário Oficial a seleção da empresa Coesa Engenharia como vencedora da licitação para as obras civis de acabamento da via e de sete estações da Linha 17-Ouro. A expectativa é que o contrato seja assinado até novembro, permitindo a elaboração do cronograma para o início dos trabalhos e retomando assim as obras civis da linha. Ao todo, a Linha 17-Ouro terá oito estações em seu trecho prioritário, sendo sete em que as obras serão retomadas, além da estação Morumbi, em construção. Linha curta de pouca utilidade O contrato para a fabricação dos trens, sistemas e portas de plataforma desta linha será retomado, ficando assim com todos os contratos ativos e possibilitando o estabelecimento do cronograma de entrega do trecho prioritário, com 7,7 km entre o Aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda da CPTM. Uma linha curta de utilidade reduzida, já que os trens transportam menos passageiros que o metro normal, ligando aos da Marginal Pinheiros e ao Aeroporto de Congonhas. Justiça A justiça liberou que o Metrô retome de imediato a execução do contrato para a fabricação e fornecimento dos trens da Linha 17-Ouro. Com isso, o Metrô determinou que a empresa BYD, contratada para o serviço, inicie a fabricação dos 14 trens, além da instalação dos sistemas de controle e sinalização, das portas de plataforma e fornecimento de equipamentos auxiliares para manutenção, que também são contemplados no contrato. A Linha 17-Ouro terá em seu trecho prioritário 7,7 km de extensão de vias e oito estações para ligar o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda, passando pela Linha 5-Lilás, na estação Campo Belo.