01/10/2020 às 22h15min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h24min

Outubro Rosa: mês é dedicado à prevenção do câncer de mama

Outubro chegou e as mulheres serão bombardeadas com informações sobre o câncer de mama, afinal, este é o mês da campanha Outubro Rosa, de prevenção da doença. “Infelizmente, este ainda é o câncer que mais mata mulheres no Brasil e o que mais as ataca – ficando apenas atrás dos cânceres de pele do tipo não melanoma. Com a pandemia, muitas mulheres deixaram de passar por consultas e de realizar exames e, agora, é hora de recuperar o tempo perdido”, alerta a Dra. Mariana Rosario, ginecologista e obstetra. Para a especialista, é preciso alertar as mulheres: apenas o cuidado médico preventivo é capaz de detectar o câncer de mama bem no começo, a tempo de tratá-lo com grandes chances de cura. “Fazer a rotina de exames, na época certa, é o que diferencia um tratamento com grandes chances de sucesso de um paliativo. A rotina de exames e consultas não evita que a paciente tenha câncer, mas faz com que consigamos detectá-lo bem no começo”, alerta. E, para aquelas que acreditam que o autoexame de mamas substitui consultas e a mamografia, Dra. Mariana Rosario deixa um alerta: “Percebam que nem campanha de autoexame existe mais. Isso porque apenas equipamentos muito avançados são capazes de detectar até as menores calcificações e quando a mulher percebe algum nódulo, ele já está muito grande. Então, o correto é fazer ultrassom e mamografia, conforme a indicação para cada perfil de paciente”. O tratamento do câncer hoje O Instituto Nacional do Câncer considera as modalidades de cuidado do câncer de mama agrupadas em tratamento local (com cirurgia e radioterapia) e tratamento sistêmico (com quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica). Segundo registros do Inca, para os tumores in situ, há uma prevalência de uso de tratamento local (em 62,6% dos casos) ou de local e sistêmico combinados (em 32,9% dos casos). Já para os grupos de estádio I, II e III, o tratamento combinado foi o mais utilizado, chegando a 70% dos casos. O tratamento sistêmico isolado foi utilizado em 47,2% dos casos de estádio IV, seguido dos tratamentos combinado, local e sistêmico. Fonte: Dra. Mariana Rosario, ginecologista e obstetra


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