26/09/2020 às 21h02min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h24min

Licitação da retomada das obras da Linha 17 – Ouro deve sair

O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a decisão que havia paralisado a licitação para retomada das obras da Linha 17 – Ouro. Com isso, o Metrô poderá retomar a fase de análise das propostas das empresas interessadas na realização do serviço que compreende os trabalhos de acabamento de sete estações, da via e do pátio de manutenção. A Linha 17 – Ouro vai conectar o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos. O trecho prioritário em construção terá 7,7 km de extensão e oito estações - sendo sete que dependem do acabamento de obra e a Morumbi, com o contrato de obras em vigência.   Atrasos Em 2016, o cronograma de entrega do monotrilho foi alterado após o abandono das obras pelas empreiteiras responsáveis por construir três estações e o pátio de trens, obrigando a contratação de novas empresas para continuar os trabalhos. Em abril de 2019, o Metrô iniciou um processo de rescisão do contrato com o Consórcio Monotrilho Integração (formado pelas empresas CR Almeida, Andrade Gutierrez e Scomi) em função dos constantes atrasos e redução do ritmo das obras civis da via, implantação do sistema de sinalização e fornecimento de trens. A Companhia adotará todas as medidas legais para retomar os trabalhos e garantir que a linha seja concluída o mais breve possível e disponibilizada ao público. Em dezembro de 2019, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, negou pedido do Metrô para derrubar liminar concedida pela 6ª Vara da Fazenda Pública. A decisão de Primeiro Grau suspendeu licitação para execução de obras civis remanescentes, acabamento, paisagismo, comunicação visual e instalações hidráulicas na Linha 17 – Ouro, sob o argumento de que 207 certidões de “acervo técnico” trazidas pela empresa Constran, no valor de mais de R$ 244 milhões, não seriam hábeis para comprovar patrimônio líquido suficiente para garantir o contrato, colocando em risco sua execução. Quando prontas, as oito estações – Jardim Aeroporto, Aeroporto de Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi – deverão receber 184 mil pessoas diariamente. O orçamento previsto para esse trecho é de R$ 3,7 bi.


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