04/09/2020 às 21h59min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h24min

Começou a corrida pelo Paço Municipal

Em um ano mais do que atípico, até mesmo o calendário eleitoral sofreu alterações. Neste ano, a eleição municipal da cidade de São Paulo em 2020 está prevista para ocorrer no dia 15 de novembro (primeiro turno) e 29 de novembro (segundo turno), com o objetivo de eleger um prefeito, um vice-prefeito e 55 vereadores, que serão responsáveis pela administração da cidade. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou os partidos a realizarem as convenções para escolha de candidatos aos escrutínios por meio de plataformas digitais de transmissão, para evitar aglomerações que possam proliferar o vírus. A Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais preparou uma lista com alguns dos possíveis candidatos à Prefeitura neste ano.   Bruno Covas (PSDB) Atual prefeito, é formado em direito pela Universidade de São Paulo e em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Entre outros cargos, foi deputado estadual, secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo, presidente da Juventude do PSDB e deputado federal. Em 2015 foi sub-relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras e membro da Comissão Especial da Maioridade Penal. Em outubro de 2016 foi eleito vice-prefeito da cidade de São Paulo, na chapa de João Doria, assumindo a Prefeitura em 6 de abril de 2018 em razão da renúncia de Doria.   Eduardo Jorge (PV) Foi deputado estadual e federal pelo Partido dos Trabalhadores em várias legislaturas, de 1983 a 2003. Em 1991, propôs a remoção das marcas comerciais de medicamentos – um pontapé inicial para os futuros medicamentos genéricos. Porém, divergências com o partido que ajudou a fundar levaram-no a filiar-se ao Partido Verde, em 2004. Por duas vezes foi secretário municipal de Saúde de São Paulo: no governo de Luiza Erundina, entre 1989 e 1990, e no início da gestão de Marta Suplicy, de 2001 a 2002, e secretário do Meio Ambiente nas gestões de José Serra e Gilberto Kassab.   Andrea Matarazzo (PSD) De 1991 a 1992 foi assessor especial do Ministério da Educação e Cultura. Exerceu o cargo de embaixador do Brasil na Itália (2001 a 2002). No Governo do Estado, além de secretário da Cultura, foi secretário de Energia (1998), presidente da Companhia Energética de São Paulo (1995-1998) e presidente do Conselho da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Em 2005, entrou na administração municipal como subprefeito da Sé. No município, foi subprefeito da Sé (2005 a 2007), secretário municipal de Serviços (2005 a 2006) e secretário de Coordenação das Subprefeituras (2007 a 2009). Em outubro de 2012, foi eleito o segundo vereador mais votado do Brasil com 117.617 votos.   Márcio França (PSB) Governador de São Paulo, de 2018 até 2019, assumindo o cargo após a renuncia do titular, Geraldo Alckmin. Em 2006, elegeu-se deputado federal, reelegendo-se em 2010. Em 2011, assumiu a secretaria de Esporte, Lazer e Turismo de São Paulo, no governo de Geraldo Alckmin, do PSDB. Em 2014, França foi eleito vice-governador na chapa de Alckmin. Quando Alckmin renunciou para concorrer à Presidência da República, França foi empossado governador e candidatou-se à reeleição. Em 7 de outubro de 2018, recebeu 21,5% dos votos válidos, classificando-se para o segundo turno. Em 28 de outubro, obteve 48,25% dos votos válidos e perdeu o segundo turno para seu adversário, João Doria, do PSDB.   Marta Suplicy (SD) Em 1994, foi eleita deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores – partido ao qual estava filiada desde 1981. Em 1998, Marta concorreu ao governo de São Paulo, mas foi derrotada ainda no primeiro turno. Em 2000, elegeu-se prefeita de São Paulo – cargo que ocupou até 2005, após não conseguir se reeleger. Em 2007, tornou-se ministra do Turismo no governo Lula e, em 2008, foi derrotada no segundo turno da eleição paulistana. Marta foi eleita senadora em 2010 e foi empossada no cargo em fevereiro de 2011. Desde então, afastou-se da função durante o período em que foi ministra da Cultura (2012-2014), saiu do PT e concorreu, novamente sem sucesso, à Prefeitura de São Paulo em 2016.   Arthur do Val (Patriota) Também conhecido pelo seu pseudônimo Mamãe Falei, nas eleições gerais de 2018, foi eleito deputado estadual por São Paulo pelo Democratas (DEM), sendo o segundo mais votado com 478.280 votos, atrás apenas de Janaína Paschoal. Arthur se autodeclara um defensor de ideias liberais. Em 19 de novembro de 2019, foi expulso do partido Democratas. De acordo com o diretório estadual da sigla, a decisão foi tomada por unanimidade por uma Comissão Executiva Estadual que considerou os atos do parlamentar incompatíveis com as deliberações do partido.   Marcos da Costa Marcos da Costa é paulistano do tradicional bairro do Brás, nasceu em 1964, e, vindo de família de poucos recursos, conciliou, desde muito cedo, escola e trabalho para poder cursar uma universidade e tornar-se advogado. Formado pela FMU e com especialização na área de Direito Empresarial, é sócio titular do escritório Marcos da Costa Advogados Associados. Na profissão que abraçou, construiu trajetória de reconhecimento dos pares, tendo sido eleito por duas gestões para a presidência da Seção São Paulo da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil. Autor de estudos e artigos publicados em revistas especializadas da área jurídica e em canais de mídia impressa e online, foi palestrante em cursos e congressos e é membro efetivo do Instituto dos Advogados do Brasil e de São Paulo. Integrou a consultoria jurídica da Federação Brasileira das Associações de Bancos – Febraban; o Conselho Estratégico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp; e o Conselho Superior de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo – Fecomércio SP. Na área acadêmica, é membro da Academia Paulista de Letras Jurídicas; da Academia Paulista de Direito; e do Conselho Universitário da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC SP. Recebeu, ao longo da carreira, homenagens de entidades, associações e corporações por iniciativas de apoio e trabalhos dedicados às causas públicas e sociais, tendo sido membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; do Conselho de Desenvolvimento Sustentável da Cidade de São Paulo; e do Conselho Diretor da Associação Viva o Centro. Marcos da Costa é casado e pai de dois filhos.   Celso Russomanno (Republicanos) Além de jornalista, é Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Guarulhos. Atualmente está na RecordTV nos programas Hoje em Dia e Cidade Alerta, onde comanda a "Patrulha do Consumidor". Em 2014, foi o candidato a deputado federal mais votado do Brasil, tendo a segunda maior votação da história (1.524.286), só perdendo para Enéas Carneiro em 2002. Foi candidato à Prefeitura de Santo André em 2000 e à Prefeitura da cidade de São Paulo em 2012 e 2016. Nas três oportunidades foi derrotado ainda no primeiro turno.   Guilherme Boulos (PSOL) Membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), é reconhecido como uma das principais lideranças da esquerda no Brasil. Em março de 2018 ingressou no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) como pré-candidato à Presidência da República, com Sônia Guajajara como vice. Foi candidato a presidente da República, pelo PSOL, nas eleições gerais no Brasil em 2018. Obteve, ao todo, 617.122 mil votos.   Jilmar Tatto (PT) Eleito deputado estadual em 1998, ocupou cargos no secretariado da Prefeitura de São Paulo, na administração petista nesta cidade (2001/2004). Nesse período, Jilmar Tatto colocou em funcionamento o novo sistema de transporte na Capital paulista, quando implantou inovações como o Bilhete Único e a primeira licitação pública para empresas de ônibus operarem o sistema. Em nova administração petista (2013/2016) foi convidado a assumir a Secretaria de Transportes de São Paulo, com a missão de implantar 150 km de novos corredores e 200 km de faixas exclusivas para ônibus, 400 km de ciclovias, instalação de modernos sistemas de monitoramento de vias, além do Bilhete Único Mensal.   Joice Hasselmann (PSL) A mulher mais votada para a Câmara dos Deputados da história do Brasil, trabalhou na rádio CBN, na BandNews FM, na revista Veja como apresentadora do TVEJA, na Record pela afiliada RIC TV e teve uma breve passagem no SBT pela afiliada Rede Massa. Como parlamentar, foi escolhida pelo presidente Jair Bolsonaro, no início de 2019, como a líder do governo no Congresso Nacional, sendo destituída do cargo pelo Presidente em outubro de 2019.   Levy Fidelix (PRTB) Fundador do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). Fidelix reclama a autoria de diversos projetos, entre eles o aerotrem, um projeto de trem-bala entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Nas eleições estaduais de 2018, concorreu ao cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo, mas não foi eleito. Foi pré-candidato à Presidência do Brasil no mesmo ano, mas desistiu ao fechar um acordo em que o general Hamilton Mourão, do seu partido, se tornou candidato à vice-presidente na chapa encabeçada por Jair Bolsonaro, formando a coligação PSL-PRTB para as eleições presidenciais.   Orlando Silva (PCdoB) Orlando Silva foi relator da Lei de Migrações e da Lei Geral de Proteção de Dados. É autor das leis que definem Luís Gama como Patrono da Abolição da Escravatura, e a que inscreve Luís Gama no panteão dos heróis nacionais. Começou sua trajetória no movimento estudantil em Salvador e foi o único presidente negro da União Nacional dos Estudantes (UNE). No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva exerceu os cargos de secretário Nacional de Esporte, secretário Nacional de Esporte Educacional e secretário-executivo do Ministério do Esporte.


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