População denuncia aglomerações e quebra de protocolos sanitários de saúde em bares da região. A Prefeitura informa que houve fiscalização no final de semana com interdição de 21 bares, mas os maiores bares e restaurantes, segundo denúncia de leitores, supostamente “driblam” a fiscalização e continuam atuando. De acordo com o protocolo, a capacidade de ocupação precisará ser reduzida a 40% enquanto a capital estiver na classificação amarela do Plano São Paulo. Leitores da Gazeta de Pinheiros denunciam aglomerações “O que importa é encher a cara, não usar máscara e disseminar a Covid-19. O coletivo que se dane. A moda, hoje em dia, é infringir regras. Rua Inácio Pereira da Rocha, esquina com rua Deputado Lacerda Franco, vizinho à 14a Delegacia de Pinheiros, (1/7), às 17h47. Este é apenas um dos vários pontos de aglomeração em calçadas de bares da região. Cadê a fiscalização da Prefeitura, hoje ausente em todo os bares de Pinheiros e Vila Madalena?” –PTC “Fui até a Brigadeiro na rua Padre Carvalho para comprar um doce para minha mãe e fiquei assustada em ver a quantidade de pessoas aglomeradas nas ruas e bares. O Pirajá parece o mesmo de antes da pandemia, só não tem mesas na calçada. Em compensação, tem gente pra caramba. Podemos denunciar? Onde? Os bares serão multados?” – P.C. “De madrugada, no fim de semana, esse bar estava lotado! Moro perto e dava para ouvir!” – A.M.F. “Que cena triste de ver.” – R.A. “Minha amiga disse que viu isso na semana passada quando passava de carro. Disse ainda que tinha um grupo enorme na calçada do antigo ‘Bom motivo’. Todos, sem exceção, sem máscaras!” – A.S. “E funcionando até de madrugada. E a Lei do Silêncio?” – E.B.A.S. “Apartamento de um condomínio na rua Horácio Lane nesse exato momento: ouvi um barulho lá fora e fui ver de onde era. Uma sacada brilhava com jogo de luzes e um grupo de pessoas cantando alto praticamente à 0h. Empatia zero com vizinhos e com a situação pelo qual o Brasil e o mundo está passando...” – D.A. Fechamento de bares A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informa que a fiscalização no final de semana contou com apoio da GCM, CET e PM. Foram interditados 21 bares, das centenas que existem na região oeste. Os estabelecimentos devem solicitar a desinterdição na Subprefeitura da região. Segundo nota, a SMSUB fiscaliza diariamente estabelecimentos que ainda não tiveram a abertura ao público permitida. Desde o início das restrições, os agentes têm trabalhado na fiscalização e 885 estabelecimentos foram interditados por descumprirem as regras vigentes, destes, 484 são bares, restaurantes, lanchonetes e cafeterias. O valor da multa é de R$ 9.231,65, aplicada a cada 250m². Denúncias As denúncias sobre locais com pessoas sem máscaras podem ser feitas pelo telefone 0800 771 3541, disque-denúncia da Vigilância Sanitária. É garantido o sigilo e anonimato. No município pode ser denunciado via portal 156: https://sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal/servicos/informacao?servico=3681. Protocolos O estabelecimento deve dar preferência para as vendas on-line, evitando ao máximo a presença de clientes no local. A capacidade de ocupação precisará ser reduzida a 40% enquanto a capital estiver na classificação amarela do Plano São Paulo. Durante a fase amarela, está proibido o atendimento a clientes que estejam consumindo os produtos nas calçadas. As mesas, que não poderão ser ocupadas por mais de seis pessoas, devem ter 2 metros de distância entre elas e as cadeiras de pelo menos 1 metro. Os clientes só poderão consumir os alimentos dentro dos estabelecimentos se todos estiverem sentados, seguindo corretamente as recomendações de higiene. As recomendações de marcação no piso para filas, não realização de eventos, evitar aglomerações, instalação de barreiras acrílicas nos caixas, disponibilização de álcool em gel, higienização de maquininhas de cartão de crédito a cada uso e utilização de máscaras também são as mesmas dos estabelecimentos abertos nas fases 2 e 3.
