A população está se perguntando como lidar com um inimigo invisível. Este medo faz com que fiquemos preocupados com todos ao nosso redor. Um dos grandes problemas da Covid-19 é a possibilidade de alguém estar doente e ainda não ter demonstrado sintomas. A contaminação acontece através do contato direto com pessoas ou superfícies contaminadas. Segundo o Ministério da Saúde, a Covid-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com Covid-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar, por apresentarem dificuldade respiratória. Destes casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório). Relatos João Pedro Freitas também está fazendo uma matéria para a TV Cultura. Vamos divulgar alguns depoimentos e ver como os moradores de nossa região estão reagindo: “Alguém aqui está com medo de sair de casa nesta pandemia, mesmo com a reabertura do comércio e o relaxamento de algumas medidas de isolamento? Creio que deve ser o caso da grande maioria do grupo Dicas do Itaim” – S.A. “Saio para caminhar e supermercado, mas ao chegar, higienização total, das compras, do sapato, da roupa, no banho...” – S.M.M. “Não tenho nenhum medo. A Covid-19 veio para ficar, temos que aprender a conviver ou ficar em casa.” – L.G.S. “Não tenho medo. Saio de mascara e levo álcool em gel na bolsa. Chego em casa e lavo as mãos. Prefiro me expor a enlouquecer. Acho irracional o isolamento para gente saudável. Digo que distanciamento é tranquilo de se fazer. Nenhum estudo foi feito para aplicar isolamento.” – L.K.P. “Tudo muito estranho. No Carnaval o país inteiro estava na rua. De repente, proibido sair de casa. Faz parte de um plano maligno para causar pânico na população. Fecharam na hora errada, ninguém aguenta mais esse isolamento. Todos já estão saindo e comemorando. Estou na praia esse final de semana e os restaurantes e as praias estão bem movimentadas. 120 dias de isolamento já foram suficientes , agora é hora de enfrentar e voltar a vida com os cuidados necessários. Chega!” – A.L. “Muito medo! Continuo trabalhando em casa e só saio para ir ao mercado uma vez por semana. Máscara, cabelo preso. Quando chego em casa deixo sapato do lado de fora, desinfeto tudo e troco de roupa. As pessoas perderam o medo e estão se descuidando. Com isso, o risco de contaminação pode subir novamente.” – T.G. “Tenho um certo receio. Evito lugares onde há muita gente, como restaurantes, bares etc.” – E.S. “O medo só vai passar com a vacina. Até lá, voltemos à vida bem aos poucos, ou, como diria meu avô, com muita parcimônia. E com o uso das máscaras, por favor!” – E.Z. “Minha pergunta é: se levar 20 anos para acharem uma vacina, as pessoas ficarão eternamente trancadas em casa? Levo vida normal, mas obviamente, sigo diversos protocolos de segurança. Não dá para ficar parado vendo a vida passar, juntando os boletos que não param de chegar.” – P.G. “Saio para trabalhar todos os dias, e procuro viver cada momento em harmonia, e passo meu dia bem tranquila, livre de qualquer negatividade. Confiante!” – S.R. “Total! O medo segue! Não tenho coragem ainda de ir em restaurantes e etc.” – M.K. “Medo ainda, mas começando a arriscar a encontrar a família, netos, inclusive, e alguns poucos amigos. Mas fico indignada com pessoas em lugares públicos sem máscara ou então que tiram e põe a máscara sem respeito nenhum pelo próximo.” – C.M. “Saio somente para o estritamente necessário, com todos os cuidados. Acho que é importante abrir, para não termos mais colapsos na economia e serviços, mas o vírus continua aí e os riscos são maiores com tudo aberto. É importante que as pessoas não achem que está tudo bem pelo simples fato de estarmos reabrindo. Agora a disciplina precisa ser ainda maior para quem se aventurar.” – M.L.S.S. “O vírus está aí, devemos ter cuidado, claro, temos que nos cuidar, mas também precisamos de parar de consumir pânico!” – R.V.M. “Eu não saí de casa desde o relaxamento do comércio, fiz o inverso de todos. Moro com 3 idosos e considero que o momento é de observação e de continuar os cuidados que estamos mantendo. Completo 3 semanas de ‘cativeiro’ e encontrei todo tipo de delivery: de hortifruti a pet shop. Morar em casa traz um certo conforto nesse sentido.” – M., do SOS Pinheiros e Vila Madalena