10/07/2020 às 12h27min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h27min

Péssimos serviços na recuperação das calçadas de Pinheiros

A população de Pinheiros questiona o trabalho realizado nas principais calçadas do bairro. Moradores reclamam principalmente da qualidade ruim do trabalho executado. Outros apontam a ausência de proteção e isolamento para auxiliar os pedestres, que muitas vezes precisam ocupar as vias trafegáveis. A Prefeitura afirma que o objetivo é adequar os passeios para oferecer acessibilidade e maior mobilidade aos munícipes através do Plano Emergencial de Calçadas.   Inúmeros depoimentos mostram problemas Segundo os moradores, durante a realização das obras, os problemas são inúmeros. “Não há nenhuma proteção, isolamento do local ou proteção para todos, que são obrigados a caminhar na pista, expostos a atropelamento”. Outra reclamação é que na rua Simão Alvares o trabalho também ficou péssimo. ”Lugares antes nivelados se tornaram desnivelados. Outros formando poças que apareceram durante as últimas chuvas. Começaram há mais de duas semanas, e ainda não terminaram um trecho, mas seguiram para o quarteirão seguinte, enquanto aqui tudo ainda continua parado”. “Quarta-feira (1º), 13h. Rua Butantã,  na junção com o Largo da Batata. Vejam a falta de cuidados da obra das calçadas com os pedestres. Nenhuma proteção e todos expostos a atropelamento. Além disso, o piso feito recentemente está todo desnivelado, trincado e já rachado em vários pontos, e as lajotas do piso tátil não conseguem formar uma reta decente!” – J.M.R. “Aqui na rua Simão Alvares o trabalho também ficou péssimo. Lugares desnivelados. Outros formando poças. Nunca terminam.” – T.O. “Deve ser a mesma empreiteira que fez essa nova calçada na rua Teodoro Sampaio. Lamentável a coordenação e execução dos serviços. E a fiscalização pela Prefeitura inexiste.” – M.L.S. “Moro na rua Simão Alvares e a falta de respeito com os moradores é grande. Eles largam tudo para trás. Fora a execução, que é horrível.  Empresa ruim, sem acompanhamento. Você pede e eles enrolam, afirmando que estão sendo cuidadosos e fazendo serviço direito. Terminaram essa semana, claro que só o cimentado. As calçadas já estão rachadas e todas quebradas.” – M.F.N. “Sem contar o horário da obra. Na rua Simão Álvares ela acontece durante o dia. Na Teodoro Sampaio, durante a noite e madrugada. São 24h de britadeira.” – F.V. “Pedestre é um ser abandonado pela Prefeitura. Empreendimentos engolem as calçadas com tapumes que, na verdade, são muros, e as faixas não são repintadas nos cruzamentos com as ciclofaixas.” – V.G. “Um lixo, para que fazer isso nesse momento, mal feito e nas calçadas? Daqui a pouco mandam a conta! Tem que reclamar na Subprefeitura e M.P.” – P.N.P.B. “Deve ser a mesma empresa que faz os remendos horríveis no asfalto.” – C.P.A. “Estava pensando em postar justamente isso. Ontem (30/6) quase fui atropelada, pois não existe proteção ao pedestre. Não só isso, perto da Drogasil, só esse ano quebraram mais de cinco vezes para trocar um cano. Dinheiro público é uma maravilha.” – T.B.K.   Prefeitura explica, mas não convence A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informa que estão sendo realizadas substituições por concreto armado nas calçadas da rua Simão Álvares, em ambos os lados, entre as ruas Inácio Pereira da Rocha e Teodoro Sampaio. O mesmo serviço está sendo executado na rua Butantã, lado ímpar, entre a avenida Eusébio Matoso e a rua Paes Leme com a rua Fernão Dias; e lado par, entre o nº 490 da rua Butantã e a rua Paes Leme.   Fiscalização inoperante Segundo o Executivo Municipal, até o momento não foram constatadas irregularidades nas fiscalizações já realizadas, entretanto, serão feitas mais operações para verificar as obras. Os depoimentos nesta reportagem mostram a total ineficiência do maior problema da administração municipal: fiscalização nos serviços contratados. A Prefeitura destaca que a Secretaria Municipal das Subprefeituras tem dado prosseguimento à requalificação dos passeios públicos contemplados no Plano Emergencial de Calçadas. Com o foco em aprimorar a mobilidade urbana da cidade, serão 1,6 milhões de m² de calçadas prioritárias que receberão obras, considerando critérios como áreas com grande fluxo de pedestres, próximas a comércios, de escolas e de hospitais. As obras acontecerão até o final deste ano. Ao todo, haverá o investimento de R$ 200 milhões no programa.


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