Junho é aquele mês que tínhamos muitas festas juninas. E esse ano, devido à pandemia, não pudemos nos reunir para participarmos das nossas tradicionais festas juninas. As escolas, igrejas, clubes e comunidades preparavam suas festas com muita animação, com apresentação de danças típicas, quadrilhas, apresentações musicais e as tradicionais barracas das comidas típicas, que é quase toda à base de grãos e raízes que nossos índios cultivavam, como milho, amendoim, batata-doce e mandioca. A colonização portuguesa adicionou novos ingredientes e hoje o cardápio ideal tem milho verde, bolo de fubá, pé-de-moleque, pipoca e outras delícias e ainda temos as barracas de brincadeiras, que são as preferidas das crianças, porém, esse ano não tivemos nada disso. É uma pena, porque muitas dessas festas, além de entreter e divertir as pessoas, tinham como objetivo arrecadar fundos para instituições de caridade ou ajudar as escolas para comprar itens que estão faltando. As festas não aconteceram, mas vamos sempre lembrar dos três grandes Santos homenageados em junho, dia 13 é o dia de Santo Antônio, dia 24 é o dia de São João Batista e dia 29 é o dia de São Pedro. No próximo ano vamos comemorar em dobro. Vamos ter fé e esperança, que tudo isso logo vai passar. Nesse momento o mais importante é a saúde, vamos nos proteger e proteger as pessoas que amamos. Mesmo sem as comemorações das festas juninas, podemos fazer as deliciosas comidas e comer em casa. Texto de Sueli Pacheco, professora graduada em Turismo, Geografia e Pedagogia