26/06/2020 às 20h42min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h28min

Moradora da Vila Sônia promove a memória do bairro

Ao longo de seus 57 anos de vida na Vila Sônia, Deborá Espasiani foi colecionando histórias. Além do amor pelas histórias de vidas, a moradora resolveu compartilhar suas pesquisas sobre o bairro ao qual está intimamente ligada. Também manteve contato com pessoas ligadas à SAVS (Sociedade Amigos de Vila Sônia), famílias de Moacir Martins, José Xavier Cotrin, Oduvaldo Donnini, Márcio Sanzi e outros, onde pretende recriar e reorganizar a importante entidade dos anos 60 na região. O Jornal do Butantã, do Grupo 1 de Jornais, também é uma de suas fontes históricas.   4 prêmios pelo seu trabalho O seu programa pode ser acessado no Youtube e nas redes sociais. Por seu trabalho, Deborá já recebeu quatro prêmios:  ABRASCI (Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura por mérito profissional em reconhecimento ao trabalho - diploma e medalha); Ordem dos Nobres Cavaleiros de São Paulo - PM (título de Dama Comendadora pelo reconhecimento à contribuição ao desenvolvimento cultural e social – diploma); CIESP Distrital Sul (Prêmio Excelência Mulher 2019 pelo reconhecimento ao desempenho na contribuição do engrandecimento da sociedade - diploma e troféu); ABRASCI (Mérito Feminino em reconhecimento aos ideais de tratamento humano – diploma). Confira a entrevista: Conte-nos um pouco sobre você? Meu nome é Deborá Espasiani e moro na Vila Sônia ha 57 anos, com algum tempinho fora (3 anos), mas retornei já há muito tempo. Gosto muito de história, não necessariamente do que aprendemos na escola, mas as histórias de vidas. Tenho 57 anos e sou secretária de formação. Ministrei cursos durante 17 anos e amo ensinar e aprender; Como surgiu a ideia do programa? Gosto muito de cultura, então, o foco do programa é: educação, cultura, ensino, informação, conhecimento, entrevistas e música. Quais são seus focos de pesquisa? Cultura e histórias, iniciando com o bairro da Vila Sônia. E de onde surgiu esta paixão? Cultura, educação e música são minhas paixões. Como tornar a história apaixonante para o público? Com amor, alegria e contada por cada um envolvido. Quais são seus próximos programas? Todas as quintas-feiras a partir das 6h com uma matéria diferente e um capítulo da história da Vila Sônia. Quais são as principais fontes que você pesquisa? Internet em geral, entrevistas, livros, revistas e pesquisas em diversos locais. Também tenho arquivos que utilizo. Como é o contato com o público? De preferência, pessoalmente. Teremos reunião de moradores e amigos da Vila Sônia para que cada um conte sua história, assim que tudo voltar ao normal. Por enquanto, estou fazendo o planejamento. Tem também entrevista com músicos, bandas, personalidades, profissionais, órgãos públicos como PM, Forças Armadas, etc. Por final, além das entrevistas que serão colhidas em grupo, conforme planejamento, em breve, também teremos as entrevistas ‘in loco’ para os comércios, igrejas, escolas, praças, clubes e outros.  


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