11/06/2020 às 20h17min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h28min

Clubes sociais e esportivos se encontram com prefeito para buscar reabertura

Na última segunda-feira (8) o Sindi Clube (Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo) e a Acesc (Associação Clubes Esportivos e Sócio Culturais de São Paulo) se encontraram com o prefeito Bruno Covas para buscar uma solução para a reabertura dos clubes sociais e esportivos da cidade. Foi acordado que as entidades enviarão um protocolo para o Executivo. De acordo com comunicado assinado por ambas entidades, o presidente do Sindi Clube, Paulo Movizzo, e o presidente da Acesc, Sérgio Nabhan, se reuniram com o prefeito Bruno Covas e os secretários Mauricio Bezerra Landim, Orlando Lindório de Faria e Rubens Naman Rizek Júnior, o deputado Heni Ozi Cukier e o presidente do Clube Hebraica, Daniel Bialski, para acertar os detalhes sobre a reabertura dos clubes no município de São Paulo. A nota afirma que foi acordado que o Sindi Clube e a Acesc assinarão, em breve, um protocolo a ser encaminhado pela Secretaria de Esportes e Secretaria da Casa Civil, que permitirá a reabertura da área externa dos clubes na fase laranja, com 20% de sua frequência, e na fase amarela, incluindo bares, restaurantes e academias, sempre respeitando as devidas medidas de segurança. Assinado por Paulo Movizzo e Sérgio Nabhan, que também é presidente do Clube Paineiras do Morumby, o texto afirma que “a reunião foi muito produtiva”. A data de envio do protocolo e da retomada de atividades ainda será definida. Capacidade reduzida De acordo com matéria d’O Estado de São Paulo, os clubes só poderão utilizar 20% de suas capacidades, e apenas nas áreas externas. As entidades deverão garantir câmeras de temperatura, totens de álcool em gel, máscaras para poder reabrir pista de cooper, piscina e quadras esportivas abertas. A matéria aponta que as cartilhas para os associados dos clubes Hebraica, Paulistano, Pinheiros, Alto de Pinheiros e Paineiras já está pronta e os clubes poderiam reabrir a partir de domingo. A expectativa é que ainda esta semana os protocolos sejam selados com a Prefeitura. Entidades buscam reabertura desde maio Em ofício enviado ao governador no início de maio, as entidades solicitaram a análise de reabertura dos clubes junto com a flexibilização da abertura de outros setores da economia, que deve acontecer na data citada. “Como representantes oficiais dos Clubes Esportivos e Sociais do Estado de São Paulo, que compõem um setor formado por 1.400 estabelecimentos instalados em municípios de todas as regiões do estado, com 2,5 milhões de associados e responsáveis pela geração de pelo menos 40 mil empregos diretos, o Sindi Clube e a Acesc se colocam à disposição para dialogar com as agremiações no sentido de auxiliar no processo gradual de abertura de suas instalações, com as devidas medidas de contingência recomendadas pelas autoridades da saúde”, afirmaram em nota. O setor compromete-se em tomar os devidos cuidados para preservação da saúde de todos. “Acreditamos que, se realizada com critério e responsabilidade, preservando a saúde de associados e colaboradores, a abertura dos clubes possibilitará ao setor recompor paulatinamente suas finanças e reativar suas forças de trabalho, auxiliando também na recomposição de uma cadeia de empregos, contratos e serviços relacionados. Contamos com o apoio do governo do Estado nesse momento de crise da saúde e da economia, para estabelecer as melhores práticas no setor clubístico, atendendo a todos os requisitos de saúde e cuidados com a população”, termina o documento assinado por Paulo Movizzo e Sérgio Nabhan. Auxílio No início da pandemia, uma atitude dos clubes já havia salientado a importância destas comunidades para a cidade. Em virtude do combate travado globalmente contra a pandemia do coronavírus, o Clube Paineiras do Morumby decidiu colocar a sede do clube à disposição das autoridades governamentais e de saúde pública de São Paulo. A iniciativa tem por objetivo apoiar quaisquer necessidades das autoridades públicas, como por exemplo na acomodação de leitos provisórios para as vítimas da doença. Um desdobramento dessa inciativa foi uma ação conjunta da Acesc com o Sindi Clube. Eles conseguiram acionar os clubes paulistas, estendendo a atitude a outros 18 clubes entre os maiores do Estado de São Paulo, que também ofereceram suas instalações ao poder público.  


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