Um dos pontos mais tradicionais de lazer na região de Pinheiros, a Praça Pôr do Sol sempre contava com grande público nos fins de semana. Em razão da área verde e da belíssima vista proporcionada pelo espaço, a população se encontrava no local para aproveitar bons momentos. Porém, em virtude do distanciamento social, o local foi cercado. A Prefeitura se viu obrigada a gastar R$ 800 mil dos cofres públicos para preservar a saúde da população, que ignorava as regras de quarentena. Como houve desobediência sobre as regras da quarentena, a Subprefeitura de Pinheiros cercou a área com tapumes. Moradores da região afirmam que dezenas de pessoas frequentavam a Praça, mesmo diante dos perigos de contaminação de coronavírus. De acordo com a Administração Municipal, a medida serviu como uma ação de conscientização e teve um efeito pedagógico grande sobre a população que estava frequentando o local, mesmo com a recomendação para o isolamento social. A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Subprefeituras, está adotando todas as medidas de combate ao coronavírus, até as mais severas, como o fechamento da Praça do Pôr do Sol no último dia 9, pois no local ocorria uma grande aglomeração de pessoas, especialmente aos finais de semana, justamente pela vista. Ainda não há previsão de reabertura da praça. Sobre fiscalização no local, há reforço com a Polícia Militar e uma empresa contratada pela SPTuris. Além do fechamento da Praça do Pôr do Sol, a Subprefeitura Pinheiros informa que instalou faixas em 15 locais, distribuídos entre praças públicas, canteiros e vias, na tentativa de desmotivar o uso desses espaços como medida de conscientização e prevenção da população, especialmente os idosos, devido à pandemia do novo coronavírus. Os endereços são: Praça Pôr do Sol, Praça Waldyr Azevedo, Praça Conde de Barcellos, Praça Saitama, Praça Vicentina, Praça Panamericana, canteiro central da Ciclovia Pedroso, canteiro central Fonseca Rodrigues, Praça Desembargador Manoel Gomes, Praça Coronel Pires de Andrade, Alameda Gabriel Monteiro da Silva, cruzamento das ruas Dinamarca, Polonia e Áustria, rua Groenlândia 300 e cruzamento da rua Veneza com a rua Honduras e Praça da região City Boaçava. Com as medidas de isolamento na capital, os subprefeitos passaram a monitorar o fluxo de pessoas nas principais praças e áreas verdes da capital para avaliar a necessidade de restringir o acesso em outros locais da capital. A recomendação e a orientação seguem a de conscientizar as pessoas a permanecerem em isolamento social. A Administração Municipal esclarece que o custo para poder isolar um local como a Praça do Pôr do Sol é de R$ 800 mil e que, por isso, o valor para colocar tapumes em cinco mil áreas verdes da cidade chegaria a R$ 4 bilhões. Segundo esse cálculo, fica impossível afirmar que serão colocados tapumes em todos esses espaços.
