Com buracos em sua extensão, o corredor de ônibus na avenida Francisco Morato está com muitos buracos em toda a sua extensão, obrigando os condutores de coletivos a desviar para as vias de carros, provocando acidentes, inclusive com pedestres. A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, informa que deve tomar providências, mas como a implantação do corredor foi mal feito, sem concreto e somente com uma fina camada de asfalto de péssima qualidade, qualquer chuva e tudo fica esburacado novamente. Segundo a Prefeitura, a manutenção em faixas exclusivas de ônibus e corredores é feita das 22h às 4h e são executados pela SPTrans. Os serviços foram retomados em março, com início por avenidas de grande circulação de veículos, como a Brigadeiro Luís Antônio e Santo Amaro, entre outras. Os trabalhos estão sendo gradativamente ampliados para as outras vias da cidade, mas a urgência nos trabalhos na avenida Francisco Morato está novamente em segundo plano. Parece que a Prefeitura “esqueceu” que este corredor só foi feito com concreto até a confluência com a avenida João Saad. Posteriormente, ou seja, até o Campo Limpo, via Taboão da Serra, somente teve pintura e camada asfáltica “para urgência de inauguração”. E mais: com os serviços a todo vapor para a inauguração do Terminal da Linha 4 – Amarela do Metrô na mesma avenida, o uso por caminhões e carretas carregadas estão, de alguma forma, "destruindo" as três vias da avenida na altura da Vila Sônia até o bairro do Ferreira. Finalmente tapa-buracos mais moderno A Prefeitura da capital informa que as administrações regionais também realizam serviços de tapa buracos e o serviço ocorre diariamente na cidade. Informa também que a qualidade do material atende às normas técnicas de durabilidade e os trabalhos contam com equipamentos mais modernos e com uma nova logística de operação, como o caminhão térmico, capaz de manter a temperatura adequada da massa asfáltica, o que permite uma melhor qualidade do serviço. Os procedimentos também se tornaram mais eficientes. Exemplo disso é a execução do requadramento do buraco, que corrige não apenas a erosão, como toda a parte comprometida do asfalto. As Subprefeituras intensificaram os serviços de tapa-buracos em toda a cidade nesta época de isolamento social, pois o tráfego reduzido e menor circulação de pessoas permite ampliar o período de realização dos trabalhos. Todas as equipes contratadas de empresas terceirizadas seguem recebendo orientações sobre os cuidados e formas de prevenção ao coronavírus. Manutenção Em novembro de 2019, a Prefeitura de São Paulo chegou ao menor número de pedidos via 156 para intervenções de tapa-buraco na cidade desde 2005, segundo dados da Secretaria Municipal das Subprefeituras. Em janeiro de 2018, havia 50 mil pedidos desse tipo. Com a realização de mutirões e ações especificas a administração municipal registrava, no começo deste mês, 7.600 solicitações. “Além do novo método de tapar buracos, recortando a área comprometida e não apenas depositando a massa onde está o fragmento, outro diferencial é que em junho deste ano foi contratado o serviço de monitoramento de via, que consiste em dispositivos acoplados a veículos que localizam possíveis defeitos e irregularidades no asfalto. Desta forma, o trabalho se torna mais assertivo. Além disso, o Sistema de Gerenciamento da Zeladoria (SGZ) foi implantado em 2017 e garantiu agilidade e qualidade no serviço de tapa-buraco. O sistema é georreferenciado, identifica os problemas com maior incidência e determina a gravidade de cada um, para assim, indicar uma ordem de execução. Esta nova forma de trabalho da Prefeitura permite que as ações sejam descentralizadas. Isso otimiza a logística de carregamento da massa e aplicação de asfalto, reduzindo os custos operacionais gerado pelo deslocamento dos caminhões que levam o material para o local do tapa-buraco. O munícipe pode auxiliar a programação do serviço apontando os locais em que é necessário reparo pela central de atendimento telefônico 156 ou pelo site https://sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal/serviços.
