13/03/2020 às 15h30min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h34min

Sabesp tem 6 municípios entre os 20 melhores do país em ranking do saneamento

A Sabesp tem 6 municípios no top 20 do saneamento do Brasil, entre eles os dois primeiros colocados. Santos (1º), Franca (2º), São José  dos Campos (8º), Taubaté (14º), Suzano (15º) e São Paulo (19º) foram as  cidades atendidas pela Companhia mais bem avaliadas no ranking 2020 divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Trata Brasil. O  levantamento leva em consideração os 100 maiores municípios do país e foi elaborado com base nos dados do Sistema Nacional de Informações sobre  Saneamento (SNIS – base 2018). O ranking mostra os índices de acesso à água e ao esgotamento sanitário (coleta e tratamento de esgoto). São considerados pontos como: população total atendida com água tratada e com rede de esgoto, tratamento do  esgoto, índice total de perda de água tratada e tarifa média praticada,  além de investimentos. Primeira colocada, Santos tem 100% de atendimento de água, além de índices de coleta e tratamento de esgoto de 99,93% e 97,64%, respectivamente. Franca, segundo melhor saneamento brasileiro, também traz 100% de atendimento total de água, e os índices de coleta e tratamento de esgoto  são de 99,62% e 97,64%. São Paulo é destaque entre as capitais Entre as 27 capitais, São Paulo (19º) é a segunda mais bem colocada, atrás de Curitiba (17º). Dos recursos investidos em obras de saneamento nas capitais, São Paulo concentrou sozinha 47,7% do total. Em valores absolutos, o levantamento feito na série histórica entre 2014 e 2018  mostra que foram investidos R$ 22,141 bilhões nas capitais, sendo R$ 10,552 bilhões só em São Paulo. A capital paulista também está no topo do ranking que considera a média de investimento por habitante ao ano, com R$ 173,31 investidos per capita, atrás somente de Palmas (TO), com R$ 178,18  por habitante. Esgoto Levando em  consideração  somente os índices de esgotamento, dentre as 10  cidades mais bem colocadas com relação à população com coleta de esgoto, 3  são  atendidas  pela  Sabesp:  Santos  (99,93%), Taubaté (99,72%) e Franca  (99,62%),  respectivamente.  O índice é superior quando comparado à média dos  100  maiores  municípios e à média brasileira. O município de Santo André, que passou a ser atendido pela Sabesp em 2019, também está na lista dos 10  mais, com 98,87% de coleta de esgoto. Das 10 cidades com piores índices de coleta de esgoto, nenhuma é paulista. Com relação  ao  tratamento  de esgoto, o ranking das 10 cidades mais bem avaliadas tem 4 atendidas pela Sabesp: Santos (99,93%), Taubaté (99,72%),  Franca (99,62%) e São José dos Campos (98,75%). Projeto Tietê e Novo Pinheiros São Paulo é o Estado que mais recebe investimentos em saneamento no Brasil: 30% de tudo que é aplicado no setor é feito pela Sabesp. Entre os principais investimentos da Companhia está o Projeto Tietê, programa de saneamento para revitalização do rio e seus afluentes. Desde 1992, ele já beneficiou diretamente 11 milhões de pessoas, que passaram a  ter o esgoto coletado e tratado, e reduziu em 70% a mancha de poluição do  Tietê no período. Outro importante programa de saneamento, o Novo Rio Pinheiros está mobilizando empresas e órgãos de governo para despoluir o Pinheiros com  intervenções no próprio rio e na área de sua bacia, onde residem 3,3 milhões de pessoas. A Sabesp investirá R$ 2 bilhões em obras – parte já em execução – para ampliação da rede coletora e adotará inovações em áreas de  urbanização irregular, onde o crescimento desordenado não deixou espaço  para instalação de infraestrutura. Nesses locais, a Sabesp prevê implantar 5 unidades especiais que vão recuperar o próprio curso-d’água. Perdas de água Em 2009, a Sabesp criou o Programa de Redução de Perdas, que atua na troca  de ramais e hidrômetros e na inspeção das tubulações para identificar  vazamentos e fraudes. Isso refletiu-se na queda do índice de perdas em toda a área operada pela Sabesp: de 34,1% em 2009 para 29% no final de  2019. Atualmente, as perdas estão abaixo da média nacional, que é de 38,5%, segundo o SNIS (2018). No município de São Paulo, o índice em 2019 atingiu 31,9%.


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