23/05/2024 às 23h30min - Atualizada em 23/05/2024 às 23h30min

​Novo trecho da Marginal Pinheiros vai melhorar a mobilidade e atender mais de 1 milhão de moradores

A Marginal Pinheiros receberá, de fato, sua expansão. As obras abrangem o trecho após a Ponte João Dias, no entroncamento com a Av. Guido Caloi, até a conexão com a Av. Jair Ribeiro da Silva. Com aproximadamente 8 km de extensão, esse projeto vai além da expansão da via, contemplando também a construção de novas alças, pontes e viadutos, visando melhorar significativamente a mobilidade e a segurança viária na região. 
Ao longo do percurso, serão disponibilizadas três faixas de rolamento, cada uma com 3,50 metros de largura, acompanhadas por uma faixa de segurança de 1 metro em ambos os lados, além de uma ciclovia próxima ao Rio Jurubatuba.

Extremo Sul mais acessível
A Marginal do Pinheiros atualmente termina na Avenida Guido Caloi, proporcionando acesso a bairros como Jardim Ângela, Capão Redondo e M'Boi Mirim. É o ponto de origem do Rio Pinheiros, onde os rios Guarapiranga e Jurubatuba se encontram.
Com a extensão proposta, a marginal seguirá paralelamente ao Rio Jurubatuba até as proximidades da Represa Billings, estabelecendo um novo corredor de acesso ao extremo sul da capital, com uma pista de três faixas no sentido centro-bairro. Atualmente, essa conexão só existe na margem oposta do Rio Jurubatuba, com pistas no sentido bairro-centro.
A ampliação da marginal inclui conexões da nova pista com as pontes existentes que cruzam o rio, como as pontes Transamérica, do Socorro, Jurubatuba e Vitorino Goulart da Silva, na Avenida Jair Ribeiro da Silva.
Conforme o edital de licitação, a obra será realizada em um único lote, e a empresa (ou consórcio) contratada para a construção também ficará responsável pelos projetos básico e executivo. De acordo com as regras divulgadas, o contratado terá um prazo de 48 meses para entregar a nova pista concluída.

Melhorias para a cidade, mas com críticas
O empreendimento visa trazer diversos benefícios à cidade, incluindo a melhoria na fluidez do tráfego e a redução de conflitos viários, a construção de novos pavimentos e acessos aos bairros, soluções de drenagem para evitar alagamentos, e a implementação de ciclovia e ciclofaixas para promover uma mobilidade urbana mais sustentável, reduzindo o tempo de deslocamento e os custos operacionais.
Apesar da suspensão temporária do processo pela Secretaria de Obras, após pressões de movimentos políticos e socioambientais, Nunes assegurou que o projeto continuará e será uma das prioridades de sua gestão, beneficiando milhões de pessoas que residem na área mais populosa da cidade

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