A BMP abre seus números de 2023 e mostra que a digitalização das operações bancárias é um caminho sem volta, mas com muita estrada pela frente.
Considerada como a primeira fintech do Brasil, a instituição financeira fechou o ano passado com R$ 496 milhões de receita bruta, um crescimento de 75,5% ante 2022. O salto se reflete no lucro líquido da empresa, que chegou a R$ 158 milhões em 2023, 48,8% superior ao valor do ano anterior.
O número de contas digitais da BMP passou de 92 mil em 2022, para 254 mil no ano passado, um crescimento de 176%. Com isso, o volume de transações bancárias que passaram pela instituição, em 2023, R$ 380 bilhões, uma alta de 102,13% na comparação com os R$ 188 bi do exercício prévio.
Segundo o CEO da BMP, Carlos Benitez, a expectativa é que em 2024 o ambiente transacional opere ao menos R$ 600 bilhões. “Acredito que só poderemos dizer que somos uma instituição financeira grande quando chegarmos ao trilhão. E nossa expectativa é de alcançar este patamar em, no máximo, dois anos e meio”, avalia.
Na parte de operações de crédito, o banco também teve uma alta de 20% em 2023, passando de R$ 20 bilhões em 2022 para R$ 24 bilhões. No ano passado, a BMP também apresentou um crescimento significativo no patrimônio líquido, que chegou a R$ 191 milhões. O número representa uma alta de 59,17% na comparação com 2022, que foi de R$ 120 mi.
Benitez aponta que o primeiro trimestre deste ano deve alcançar entre 50% e 60% de crescimento nas operações de crédito frente ao mesmo período do ano passado, com base nas expectativas de melhora do cenário econômico”.
Com o crescimento dos números, também subiram os investimentos em equipe e infraestrutura de segurança cibernética. “Quando chegamos a esses patamares, foi necessário fazer um investimento pesado, incluindo consultorias externas e a contratação de uma diretoria de segurança cibernética. Um incremento significativo em equipe também para garantir o atendimento de novos clientes”, explica o CEO.
Novidades em 2024 Com os bons resultados, a BMP se prepara para avançar em mercados onde já atua e se lançar em novas operações, com projetos que já se iniciaram no final de 2023 e ganharão força em 2024.
Os produtos que a BMP atuará fortemente em 2024, segundo o CEO, são ligados ao crédito de pessoa física. O primeiro é a antecipação do saque do FGTS, que possui R$ 100 bilhões disponíveis no mercado, e o segundo é o crédito consignado público, em ambientes como INSS e Siape.
Com 2 novas plataformas com uma linguagem totalmente diferente do que o mercado está acostumado, a BMP retorna às suas origens de forma muito mais eficiente, lançando produtos voltados para o mercado de financiamento de veículos e o CDC lojista, conhecido como crediário, deverá conquistar novos clientes e novos mercados.
Também programado para iniciar suas operações este ano, está em produção uma plataforma, que inclui serviços de pagamentos, conciliação e cobrança, voltado para micro e pequenas empresas e com custo menor que o mercado tradicional. “É um projeto para o segmento varejista, que vende hoje no cartão de crédito e no carnê. O que criamos, foi um serviço que une o cartão de crédito e o carnê no mesmo serviço. Com isso, planejamos reduzir a inadimplência em até 60%, porque o ambiente do cartão de crédito será usado para cobrar o cliente”, finaliza Carlos Benitez.
Sobre a BMP A BMP é a 1ª fintech do Brasil. Autorizados pelo Banco Central do Brasil desde 2009, a empresa é um hub de soluções financeiras, bancárias e tecnológicas, voltada para a originação de operações de crédito e para a prestação de serviços financeiros, com foco no atacado e varejo. Com plataformas apoiadas em machine learning e inteligência artificial, a proposta é oferecer produtos personalizados para cada tipo de cliente. Hoje, a BMP é um dos principais provedores de banking as a service (BaaS) no País.