Antes da pandemia, era mais intensa a busca dos consumidores por produtos de beleza em lojas físicas, devido a fatores como experiência sensorial e experimentação do produto. Mas, com o fechamento de pontos de venda e o crescimento das vendas online, grandes nomes do varejo precisaram aumentar a presença digital. Não à toa, as vendas do e-commerce geradas por anúncios virtuais de produtos de beleza apresentaram crescimento anual de 64% em 2022 e de 73% de janeiro a junho de 2023, segundo a Rakuten Advertising, líder global em serviços e tecnologia de marketing e publicidade.
Atualmente, a categoria beleza representa cerca de 6% do volume de vendas diretamente impulsionadas por anúncios online, como aqueles gerados pela empresa por meio de sua rede de afiliados (produtores de conteúdo que veiculam publicidade em troca de comissões por vendas ou cliques).
Ainda segundo a Rakuten Advertising, o segmento registra picos nas vendas em diversas ocasiões ao longo do ano. Os principais deles ocorrem em janeiro (liquidação de verão), março (Dia do Cliente), maio (Dia das Mães), junho (Dia dos Namorados), agosto (Dia dos Pais) e novembro (Black Friday e Natal), além dos meses de aniversário dos e-commerces.
O real poder de influência das redes sociais
Quanto ao público do nicho de beleza, o foco está nas mulheres, especialmente aquelas com idade entre 20 e 45 anos. E um grande fator que impulsiona esse mercado é representado pelos influenciadores digitais.
De acordo com um levantamento da Rakuten Advertising junto a mais de 300 entrevistados no Brasil, 54% disse seguir influenciadoras digitais mulheres com idade entre 20 e 40 anos. Outros 35% acompanham perfis de homens entre 20 e 40 anos, enquanto 7% acompanham perfis com outra identificação de gênero na mesma faixa etária.
Considerando todos os nichos acompanhados pelos respondentes, moda e beleza aparecem em destaque, sendo prioridade para a maioria (58%) dos consumidores entrevistados. Quando questionados sobre o melhor roteiro para conquistar o público, a opção predileta é a publicidade espontânea, aquela genuinamente ligada ao conteúdo do influenciador, com 42% de preferência, segundo a pesquisa.
Sobre o consumo de produtos indicados por influenciadores digitais, 76% dos entrevistados afirmam ter esse hábito com grande recorrência (várias vezes ao mês). Os que afirmam comprar itens recomendados por celebridades online pelo menos uma vez por semana representam 31%, enquanto 27% o fazem uma vez ao mês, 18% a cada 15 dias e 8% a cada seis meses. No sentido oposto, 14% dos respondentes muito raramente adquirem produtos promovidos por influencers e somente 3% nunca compraram itens indicados por personalidades da internet.
No quesito credibilidade, 32% dos respondentes indicaram que preferem pequenos influenciadores conhecidos no meio, com até 200 mil seguidores. Comprovando o fenômeno das celebridades, os grandes influenciadores, com mais de 1 milhão de seguidores, estão no páreo dessa corrida com 31% de predileção.
“Embora em alguns setores a pandemia tenha impactado negativamente o consumo, a categoria de beleza seguiu com forte demanda, com maior volume de buscas na web por produtos e dicas de autocuidado – um hábito de consumo digital que se mantém mesmo depois do fim da emergência da pandemia”, diz Luiz Tanisho, vice-presidente da Rakuten Advertising no Brasil.
“Como demonstrado na pesquisa, a figura do influenciador tem grande relevância para o público brasileiro e pode ser um forte aliado em campanhas publicitárias, principalmente no nicho de beleza”, afirma.
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