07/06/2019 às 16h20min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h48min

Existem almas gêmeas? Como faço para encontrá-la?

"Na união dos sexos, de par com a lei material e divina, comum a todos os seres viventes, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral – a Lei do amor. Quis Deus que os seres se unissem, não só pelos laços carnais, como pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, em vez de um, a amá-los, cuidar deles e auxiliá-los no progresso" (O Evangelho Segundo o Espiritismo). Ocorre que "na fase atual evolutiva do planeta, existem na esfera carnal raríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas" (Nosso Lar). Do Mito de Osíris, reconstruído a partir de milhões de pedacinhos, conclui-se que todos somos almas gêmeas (a humanidade inteira), outrora mônadas espirituais inconscientes, originárias da mesma unidade divina que se auto criou na aurora dos tempos. Essa compreensível dificuldade em encontrar o par ideal surge em razão de cada um estarmos em um grau evolutivo peculiar, raro portanto a sintonia perfeita, seja entre familiares, amigos, mestres, discípulos, pais, filhos, não necessariamente entre parceiros ou casais. O primeiro passo contrário ao pensamento da esmagadora maioria consiste em conhecer a si mesmo. É um grave erro muito comum buscar afinidades psicossomáticas no outro, porque essas afinidades físicas e emocionais, a princípio, mesmo que muito intensas e prazerosas, serão passageiras, corroídas em pouco tempo (malditos filhos de Cronos). O Ideal é sempre cultivar valores e virtudes chamados noéticos-espirituais, no caso , por exemplo, amar a justiça, a beleza, a bondade, harmonia, fraternidade, generosidade, caridade, em direção ao bem, a fim de servir a humanidade (yin e yang ). Quem ama os fins ama os meios. Sentimentos nobres como esses acabam gerando, naturalmente, afinidades psíquicas, física-sexuais (de cima para baixo, nunca de baixo para cima). Rogério Candotti é colunista desse jornal


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