31/05/2019 às 13h59min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h48min

Vaidade: cuidado com ela!

A vaidade é perigosa. Tem um conceito tão amplo e sedutor quanto o próprio sentimento. A palavra originária do latim significa oco, vazio. Na história do cristianismo, a vaidade é o primeiro pecado capital. Para o professor da FGV e fundador da escola do Pensar da ESIC Internacional, Luciano Salamacha, a vaidade é uma fera que deve ser controlada no ambiente profissional. "Em excesso pode cegar, colocar tudo a perder, e na falta dela pode ser a pitada que faltava para a autoestima, sentimento fundamental na disputa de cargos de liderança", explica o professor. Salamacha orienta algumas atitudes que podem fazer com que não se caia na fogueira da vaidade:   1 - Todo profissional deve periodicamente revisar as atividades que desenvolve, pois algumas vezes, alimentamos por vaidade certa rotina de trabalho que passou a ser desnecessária. 2- A vaidade acontece o tempo todo em nossas vidas, por isso, tenha sempre pessoas de sua confiança que possam apontar se deve manter afazeres por necessidade ou  por pura vaidade. Pessoas que possam, inclusive apontar se você está certo sobre certas habilidades que você considera ter. 3- Perceba o que está cultuando na empresa. Estamos num momento em que certos valores estão sendo revistos. Às vezes, valorizamos coisas que não têm a menor finalidade prática. 4 – Perceba o quanto sua vaidade é nociva ou não. Há pessoas autocríticas que se condenam demais, destroem a própria autoestima. Saem de um extremo a outro. Gerencie melhor suas emoções e seu julgamento sobre você. 5 – Troque a vaidade por validade. Na vaidade somos oco, na validade temos força e poder. Estamos plenos.   Luciano Salamacha diz que subir na carreira requer, antes de mais nada, melhorar a nós mesmos. Por isso temos que entrar em contato com a realidade e tentar controlá-la. O antídoto da vaidade é a humildade, e isso nada tem a ver com nos humilhar, mas em encarar o outro de forma mais igual. O professor afirma que uma pessoa vaidosa é pouco estratégica e também frágil, já que alguns elogios podem quebrar sua resistência.   Fonte: Luciano Salamacha, professor da FGV (www.salamacha.com.br)


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