24/05/2019 às 14h25min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h49min

Câmara Municipal aprova concessão do Autódromo de Interlagos

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em votação definitiva a concessão do autódromo de Interlagos à iniciativa privada. O documento agora segue para a sanção do prefeito Bruno Covas. A autorização para a concessão foi comentada por Covas nesta quinta-feira (16), durante reunião com deputados estaduais. Eles foram ao seu gabinete para demonstrar apoio à continuação da realização do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 na cidade. Os secretários Orlando Faria (Turismo) e João Jorge (Casa Civil) também estiveram presentes. “Não há dúvida de que São Paulo pode continuar sediando o Grande Prêmio. Temos segurança, organização e realizamos obras anualmente para manutenção nos boxes e nos paddocks”, afirmou Bruno Covas. De acordo com ele, a Prefeitura investe entre R$ 30 e R$ 40 milhões na organização do GP, mas a cidade de São Paulo obtém retorno de R$ 334 milhões com o evento automobilístico. O dinheiro é injetado na economia da cidade com a movimentação no comércio e na rede de serviços, como hotéis e restaurantes. “Os hotéis chegam a 95% de ocupação durante o Grande Prêmio”, disse Bruno Covas. “Nesse período são gerados dez mil empregos”, complementou o secretário municipal de Turismo, Orlando Faria. Durante o encontro, os deputados estaduais trataram com o prefeito que irão elaborar um documento de apoio e querem agendar uma audiência com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro. Eles pretendem manifestar oficialmente seu apoio à realização do evento na capital paulista. “São Paulo faz questão do manter o Grande Prêmio”, enfatizou a deputada Carla Morando (PSDB). GP Brasil São Paulo não corre o risco de perder o GP Brasil de Fórmula 1. Em entrevista publicada nesta quinta-feira (16) pelo jornal Folha de S. Paulo, o promotor do GP Brasil, Tamas Rohonyi, afirmou que a cidade de São Paulo não tem concorrência e é impossível imaginar o Autódromo de Interlagos fora da competição de automobilismo. A possibilidade de o evento esportivo ficar fora de São Paulo surgiu com a assinatura, pelo presidente Jair Bolsonaro, de um termo de compromisso para transferir o evento para Deodoro, no Rio de Janeiro. O consórcio Rio Motorsports manifestou interesse em investir no projeto. Segundo JR Pereira, empresário que lidera o grupo, se for vencedor da concorrência, o autódromo seria entregue em 2020. Em uma coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (10), o prefeito Bruno Covas e o governador João Doria defenderam a permanência do evento na cidade de São Paulo nos próximos anos e que não há motivos para transferi-lo para outra cidade, como o Rio de Janeiro.


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