O consumo excessivo de bebidas alcoólicas e as relações sexuais desprotegidas, comuns ao Carnaval, podem ter consequências que refletirão durante o resto da vida, como uma gravidez não planejada. Confira os cuidados que precisam ser tomados para não acabar tudo em cinzas: Use camisinha: “Além de evitar uma gravidez indesejada, o uso da camisinha previne a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis. Outros métodos de contracepção como DIU (de cobre e hormonal) e pílulas anticoncepcionais, quando usados de forma correta, também são eficazes na contracepção e podem ser associados a camisinha quando há orientação médica, no entanto, apenas a camisinha protege contra as DSTs”, lembra Dr. José Bento, médico dos hospitais Albert Einstein e São Luiz. Cuidado com o álcool: A Dra. Cassia Leal, hepatologista do Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, explica que o fígado é o principal responsável por metabolizar as substâncias presentes no organismo. “A curto prazo, as doses excessivas de álcool podem sobrecarregar o órgão, causando uma intoxicação que pode resultar em coma alcoólico. Estima-se que a ingestão de aproximadamente quatro latinhas de cerveja, três doses de uísque ou vodca, um copo de cachaça e menos de uma garrafa de vinho, diariamente por aproximadamente 10 anos, no caso dos homens, e apenas metade dessa quantia para mulheres, é suficiente para causar a cirrose”. Estimulantes sexuais: Outro hábito que tem se tornado comum entre os jovens é o uso de estimulantes sexuais. Segundo o Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo, um a cada cinco jovens já fez uso dessa classe de medicamentos sem prescrição médica. Essa prática é ainda mais recorrente quando há o consumo de álcool já que em excesso, a substância prejudica o desempenho sexual. “O uso indiscriminado dessa substância por jovens que não necessitam dessa medicação pode levar a uma dependência psicológica, acreditando que somente dessa forma o desempenho sexual será completo e satisfatório”, explica o especialista Dr. Eduardo Bertero, Urologista. Para os cardiopatas, o risco é ainda maior, isso porque as pílulas funcionam como vasodilatadores que podem causar sintomas como pressão arterial baixa e palpitações. Fonte: Bayer (www.bayer.com.br)