07/10/2021 às 22h40min - Atualizada em 07/10/2021 às 22h40min

População ganha mais tempo com a Praça Pôr do Sol

A Praça Cel. Custódio Fernandes Pinheiro (Praça Pôr do Sol) agora está aberta das 8h às 20h, para uso diário, atendendo reivindicação da comunidade. Depois da polêmica do cercamento, que continua com moradores locais se posicionando a favor e contra, agora com a ampliação do horário, todos poderão voltar a ver o pôr do sol na praça. Novo horário e dois novos acessos A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Pinheiros, informou que desde segunda-feira (4/10) a Praça Pôr do Sol terá o horário de funcionamento estendido das 6h às 20h. A abertura acontecia às 8h e o fechamento às 18h. A praça também conta com dois novos portões de acesso, um na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima e outro na escadaria da Rua Décio Reis, além das duas entradas já existentes. Não haverá acréscimo de segurança no local e obrigatório o uso de máscara. A decisão de reabertura do local foi tomada após 80% da população elegível ter sido vacinada com ao menos uma dose contra a Covid-19. Porém, o espaço agora conta com regras de utilização para evitar a disseminação da Covid-19. É obrigatória a utilização de máscaras para acesso e durante todo o tempo de permanência no local; na entrada, haverá aferição de temperatura e álcool em gel à disposição; a população deverá respeitar o distanciamento social e haverá controle de acesso a fim de não causar aglomeração. Cercamento dividiu a população O cercamento da Praça Pôr do Sol dividiu opiniões na região. A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Pinheiros, informou que atendeu às solicitações de moradores da região quanto à colocação de alambrados na praça. Porém, moradores locais mostraram-se divididos. De acordo com nota, desde 2014, a SAAP e a Associação dos Vizinhos da Praça do Pôr do Sol (Avisol, já extinta) dialogaram com o poder público para enfrentar esses problemas. Foram instaladas câmeras de vigilância, uma base para vigias (feita com recursos doados pelos moradores) e uma estrutura de iluminação melhor. A praça passou por revitalização em 2019, com os novos parquinhos e o ‘cachorródromo’. Outros moradores, entretanto, chegaram a organizar manifestações em oposição à medida. "Enquanto ninguém se manifesta por conta do Covid, vamos cercar definitivamente a Praça Pôr do Sol? Moradores locais organizados em um Coletivo, produziram um abaixo assinado e realizaram um simbólico mas muito significativo abraço à praça. Ajudem a denunciar e reverter esse cercamento não só pela Praça Pôr do Sol, mas pelo que pode significar como precedente terrível para todas as praças da cidade!” Até mesmo o Conselho Participativo Municipal – Pinheiros enviou um ofício à Subprefeitura de Pinheiros solicitando esclarecimentos sobre o caso. O documento, que cita reportagem da Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais, afirma que o órgão vinha recebendo questionamentos de munícipes. O texto solicita que a Subprefeitura esclareça se houve consulta à população local que não está ligada à nenhuma das associações citadas como justificativa do Executivo, “bem como os usuários e cidadãos que não habitam esta região, mas que utilizam este espaço público para lazer. O texto acaba solicitando esclarecimentos e detalhes sobre o processo. Na época, a Prefeitura afirmou que não há necessidade de consulta pública. Projeto de Lei tramita para transformar em Parque Foi aprovado em primeira instância o Projeto de Lei da Câmara Municipal que dispõe sobre a mudança da Praça Pôr do Sol para um Parque Municipal. “A proposição tem por objetivo assegurar aos moradores da cidade de São Paulo mais uma área de lazer, contemplação e preservação do meio ambiente: o Parque Municipal Pôr do Sol. Com aproximadamente 30.000 mil metros quadrados de área verde e árvores remanescentes da Mata Atlântica, a transformação desse importante espaço da Zona Oeste este do Município de São Paulo em parque vem sendo pleiteada pela população local, com vistas à preservação da sua flora e à segurança dos munícipes que frequentam a região, segundo o autor do projeto, vereador Xexéu Trípoli. Para ser aprovada, precisa da segunda votação dos vereadores paulistanos, em data ainda não marcada.


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