07/10/2021 às 21h16min - Atualizada em 07/10/2021 às 21h16min

Ranking de subprefeituras mostra que Pinheiros, Butantã e Santo Amaro estão ruins e abaixo da média

Pesquisa realizada pelo Instituto Orbis ranqueia as subprefeituras da cidade. A de Santo Amaro está entre as piores e as de Pinheiros e Butantã tiveram notas baixas, mostrando que também estão ruins no quesito satisfação dos moradores. A pesquisa levou em conta os pedidos de reivindicações da população chamados abertos, encerrados e pendentes no sistema 156. Queixas dos paulistanos Abordando o ranking da prefeitura com a pesquisa inédita do Instituto Orbis, presidido pelo jornalista Fausto Camunha e que tem como diretor de operações e pesquisa o empresário e também jornalista Márcio Pereira, aponta quais são as principais queixas dos paulistanos e quais regionais são mais e menos eficientes. Zonas Oeste e Sul pouco aparecem Na pesquisa as subprefeituras se destacam no quesito produtividade. “A primeira colocação é dividida entre cinco subprefeituras que figuraram oito vezes entre as mais eficientes, entre janeiro e agosto. São elas: Cidade Tiradentes, Jabaquara, Jaçanã, Parelheiros e Perus. São Miguel e Sapopemba dividem a segunda posição, com sete aparições no topo, seguidas por Vila Prudente, Ermelino Matarazzo, São Mateus e Guaianases.” Vejam que Pinheiros, Butantã e Santo Amaro nem são citadas e estão abaixo da média. Pinheiros, Butantã e Santo Amaro tem notas ruins Metade dos moradores de Pinheiros, Butantã e Santo Amaro desconhecem as funções da subprefeitura e 90 % nem sabem o nome do subprefeito, resultado da troca constante de dirigentes e influência política de vereadores. No Butantã foi registrado que o maior problema são os buracos nas ruas, seguido de limpeza de ruas e calçadas, o mesmo acontecendo com Pinheiros e Santo Amaro. Mais de 60% não percebem o trabalho das regionais nos bairros e com a mesma porcentagem não fazem reclamação na Prefeitura. Mais da metade da população utiliza os serviços públicos. Informam (mais de 70%) que não tiveram seu pedido atendido no Butantã, o mesmo em Pinheiros e 50% em Santo Amaro. Os prazos para a resolução dos problemas foi mais grave: no Butantã 83% insatisfeitos, em Pinheiros 88% e Santo Amaro 40%. Finalmente o Butantã ficou com a nota média de 4,90 (ruim), Pinheiros 5,43 (média para baixo) e Santo Amaro 3,76 (péssima). Portal 156 Foram levados em conta, os problemas nas respostas das demandas da comunidade solicitados pelo portal 156. A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT), informa que o número total de serviços disponíveis no Portal 156 é de 609 e, destes, 560 são digitalizados, ou seja, podem ser solicitados pelo Portal. O levantamento realizado pela SMIT indica que o tempo médio de atendimento para protocolos das subprefeituras registrou redução significativa no prazo, com uma queda de 49 para 22 dias no tempo geral. Tapa-buracos Um dos trabalhos que teve melhoras é o do’ Tapa-Buracos’, com diminuição de 121 dias de espera para somente cinco. Nos últimos anos, a Prefeitura de São Paulo tem implementado projetos para agilizar o atendimento de serviços de zeladoria na capital, priorizando o atendimento das solicitações feitas por munícipes, através da Central SP156. O serviço de tapa-buracos foi beneficiado pelo uso da tecnologia, já que em março de 2019, haviam cerca de 38 mil solicitações do serviço, hoje são 1.118, uma queda de 97%. Até 2017, toda a zeladoria da capital era tratada de forma particular por cada uma das 32 subprefeituras, não havia padronização e monitoramento efetivo dos serviços. Com o uso da tecnologia, a gestão teve acesso, pela primeira vez, a um mapeamento único da cidade, que conta com 17 mil km de vias e tem área equivalente a duas Nova York e sete Buenos Aires. Todos os serviços de zeladoria passaram a ser integrados pelo Sistema de Gerenciamento da Zeladoria (SGZ), em um mapa georreferenciado e monitoramento em tempo real da execução dos serviços. Após a implantação do sistema pioneiro na cidade, com medições e quantitativos executados, foi possível comparar a quantidade de equipes com as demandas reais, realizando adequações realmente necessárias. Em abril de 2017, haviam cerca de 250.000 solicitações em estoque, hoje são 12.922, uma queda de 95%. * Publicado na Veja SP


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