26/08/2021 às 23h11min - Atualizada em 26/08/2021 às 23h11min

CET abandonou o trânsito com semáforos obsoletos

Os problemas de mobilidade de quem escolhe o carro como meio de transporte estão cada vez piores no Morumbi e Butantã. Com a verticalização da região subiram também a quantidade de carros e motoristas, mas não aumentaram as vias. Um desses corredores viários é a Avenida Giovanni Gronchi, com sentido do tráfego em mão dupla na maior parte do traçado e ruas perpendiculares para acesso às áreas residenciais, além do problemático corredor de ônibus implantado nesta estreita avenida, apesar dos protestos dos moradores. O fluxo de veículos nos cruzamentos é controlado de maneira desarticulada pelo sistema de semáforos ultrapassados pela Cia. de Engenharia de Tráfego, que não utiliza o sistema moderno e inteligente da sincronização. Outro problema encontrado é em relação às placas de sinalização, totalmente abandonadas com postes caídos nas vias e sem nenhuma manutenção, apesar de inúmeras reivindicações. “Nosso semáforo é burro” Como afirma o recém empossado Secretário de Mobilidade e Trânsito, vereador Ricardo Teixeira, o CET está desatualizado e o sistema semafórico é do século passado.  “O ‘Waze’ sabe onde tem trânsito, mas o CET não sabe. Nosso semáforo é burro”. Um exemplo deste abandono está no número de semáforos sem sincronização ou (inteligentes) na Avenida Giovanni Gronchi, onde o trajeto do Estádio do Morumbi até o Shopping Jardim Sul, chega a demorar mais de uma hora e meia após as 17 horas diariamente, o mesmo acontecendo ao inverso da avenida no horário das 7:00/8:00 horas da manhã. Os cruzamentos com as ruas Santo Américo, Corgie Assad Abdalla, Rubens Maragliano, Dona Vitu Giogi, Clementine Brenne, não possui qualquer modernidade nos faróis, apesar da CET tentar melhorar recentemente com o “Polo Gerador de Tráfego”, que teve o patrocínio do Colégio Santo Américo. Infelizmente o trânsito na área só piorou. CET não faz manutenção das placas de sinalização Para se locomover pela cidade, a população conta com o auxílio das placas de sinalização. Mesmo com a presença de GPS ou aplicativo ‘Waze’, as indicações de endereços, velocidade permitida, saídas e desvios necessários são fundamentais para que a ordem no trânsito seja mantida. Em dezenas de locais, a ação do tempo ou o vandalismo danificam as placas, mas a CET, responsável pelos serviços, abandonou a manutenção em bairros como Butantã, Morumbi e Santo Amaro. População aponta placas danificadas na região “Do Estádio do Morumbi até a entrada da rua José Horácio, que leva ao Portal do Morumbi, os inúmeros semáforos em todos os cruzamentos, não se comunicam e atrasam o trajeto de 1,5 km em até uma hora no horário de pico. Está mais do que na hora de sincronização. ” W.F “Rua Cordeiropolis (Vila Sônia); Rua José Horácio (Vila Suzana); Av Gal Francisco Morazam e Rua André Saraiva (Vila Sônia); travessas da Av. Giovanni Gronchi (Na rua toda, inúmeras placas nos cruzamentos destas ruas). Várias placas sem identificação, quebradas e com leitura difícil (desbotada) em todos os bairros citados.” “Na rua José Horácio, no Morumbi, placas de rua parecem que nunca foram trocadas, com postes caídos atrapalham o trânsito e pedestres. ” I.L.D. “Nas ruas Dias Vieira e Cordeirópolis em Vila Sônia placas de rua e de trânsito parecem que nem existem, pois caem, somem e não são repostas. ” W.L. “Na avenida Gal. Francisco Morazam, no Butantã, as placas simplesmente sumiram das ruas que cruzam os locais. ” R.D. “Nas ruas Ibiapaba e Manoel Jacinto o problema é o mesmo, as ruas que cruzam não têm indicação, com o sumiço das placas e os postes de sustentação torcidos. ” M.D. Programação semafórica leva em conta horários de tráfego intenso “No caso da Avenida Giovanni Gronchi, a programação é feita levando-se em consideração as oscilações ao longo do dia (pico da manhã, pico da tarde, horários intermediários, período noturno e fim de semana), em seus diversos trechos, como por exemplo, a região do estádio, os trechos comerciais e os trechos de tráfego de passagem intenso, como na proximidade das avenidas João Dias e Carlos Caldeira Filho”, conclui a CET, que simplesmente abandonou a região.


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