05/08/2021 às 23h16min - Atualizada em 05/08/2021 às 23h16min

Incêndio na subestação da Enel deixa região sem luz por uma semana

Bairros na região ficam sem luz devido a incêndio na Subestação da Enel Paineiras. De acordo com moradores locais, o Morumbi já vem sofrendo com quedas de luz constantes e desde o incidente, a energia está irregular e a falta é constante há mais de sete dias. Após explosão na subestação, os bairros de Jardim Vitória Régia, Cidade Jardim, Panamby, Real Parque, Portal, Vila Suzana, Vila Andrade, com milhares de moradores, estão com este grave problema. E mais: desde julho a tarifa está mais alta. Moradores apontam problemas após incêndio “Não é possível que a ENEL não tenha um serviço de urgência nestes casos. Há mais de cinco dias não temos energia em nossa casa. Uma irresponsabilidade da concessionária.” F.R. “Nesta pandemia trabalhamos em casa, mas a falta de luz não nos deixa nem tomar banho. Como solucionar?” A.M. “Desde domingo (dia 1/8), não tivemos mais energia. Um corte radical e impensado da ENEL, que não comunica e nem dispõe de serviços de urgência. Uma irresponsabilidade.”. O.P. Enel responde A Enel Distribuição São Paulo  informa que, desde o dia 01/08, vem trabalhando para minimizar o impacto da oscilação de energia elétrica na região do Morumbi, devido ao incêndio que atingiu a subestação Paineiras no último domingo. A concessionária reforça ainda que continua realizando serviços no local para permitir a instalação de uma subestação móvel, que garantirá qualidade do fornecimento de energia para todos os clientes daquela região, enquanto realizará a reconstrução da subestação Paineiras. A realização das manobras operativas pode provocar interrupções momentâneas no fornecimento. Para minimizar este problema, a empresa também disponibilizou geradores na região para atender os clientes críticos. Neste momento, cerca de 100 pessoas de diversas áreas da operação da companhia trabalham na normalização da situação. Tarifa mais cara desde julho A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em junho, de acordo com a Agência Brasil, o índice de reajuste do valor da bandeira tarifária a ser pago pelos consumidores na conta de luz a partir de julho. Com isso, o custo da bandeira vermelha 2, o mais alto do sistema, aumenta de R$ 6,24 para R$ 9,49 para cada 100 kwh (quilowatt-hora) consumidos – um reajuste de 52% sobre o valor que já vinha sendo cobrado desde junho e que a agência prevê que siga em vigor até pelo menos novembro, devido ao baixo índice de chuvas em boa parte do país e a consequente queda do nível dos reservatórios hídricos. A diretoria da agência também decidiu os novos valores para as outras bandeiras. A amarela será de R$ 1,874 a cada 100 kWh e a vermelha patamar 1, de R$ 3,971 a cada 100 kWh. A bandeira verde, que indica boas condições de geração de energia, é gratuita desde a adoção do sistema, em 2015. O índice de reajuste aprovado foi defendido pelo diretor-geral da Aneel, André Pepitone, para quem o nível de reajuste das tarifas não configura um aumento imprevisto para os consumidores.


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