18/02/2021 às 21h39min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h19min

Pernilongos estão atacando menos depois das campanhas da comunidade

Desde a primavera, a Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais vem destacando depoimentos dos leitores sobre a infestação de pernilongos na região. A Prefeitura afirma estar com ações para amenizar o problema. A população começa a apontar uma melhora no quadro. Depoimentos “Vocês perceberam que passaram veneno nas marginais, após reclamações no seu jornal? Os pernilongos sumiram. Bom não é!” B.B. O pernilongo doméstico é o único mosquito que sobrevive às condições extremamente poluídas do rio, não tendo nem predadores nem competidores. Ali ele é o “rei” e prolifera sem dificuldade, inclusive com fontes de sangue abundantes nas margens (roedores) e áreas no entorno do rio (humanos, roedores, cachorros etc). As reclamações foram tantas, sempre com cobertura da Gazeta de Pinheiros, que, ao final do ano passado, a Prefeitura implementou ações de combate intensificadas. A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, informou há algumas semanas, que as ações de combate à dengue, pernilongos e outros tipos de insetos, por meio da atuação da Covisa - Coordenadoria de Vigilância em Saúde de São Paulo são constantes. No final do último ano foi realizada uma mega-ação de prevenção e eliminação de mosquitos, com aplicação de larvicida nas margens do rio Pinheiros e inseticida em cerca de 1.100 quarteirões da zona sul da cidade. Na ocasião, foram aplicados 50 quilos de larvicida e 20 litros de inseticida em três dias - o dobro do aplicado numa ação rotineira de combate à dengue e aos pernilongos. A aplicação de inseticida, por meio de termonebulização via UBVs (Unidades de Baixo Volume), ecologicamente corretas, vem ocorrendo desde o início de agosto passado e continuará acontecendo nas próximas semanas, cumprindo todos os critérios técnicos do programa. Dentre as ações preventivas realizadas estão: monitoramento quinzenal de todos os córregos pertencentes à área de abrangência da região; envio de relatórios mensais à Divisão de Vigilância em Zoonoses e à Subprefeitura local; solicitação de manutenção e limpeza de bueiros e galerias; vistorias nos endereços solicitados; mapeamento e diagnóstico de área, com o cruzamento de informações obtidas em vistorias; aplicação de inseticida em áreas delimitadas. Em 2019 e 2020, os cerca de dois mil agentes (1.142 deles atuando diariamente em ações de controle de mosquitos) das UVIS – Unidades de Vigilância em Saúde, coordenadas por Covisa, além da aplicação dos larvicidas e inseticidas via UBVs, mantiveram a frequência das visitas a domicílios para controle de mosquitos. Além das atividades do Programa de Controle de Aedes aegypti, todas as UVIS continuam executando as atividades previstas no Programa de Vigilância e Controle de Mosquitos Culex mensalmente.


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