No Alto de Pinheiros havia faixas de segurança para travessia da av. Arruda Botelho. Moradores reclamam que ela foi apagada e a travessia dificultada. A CET informa que, após término das obras no local, a sinalização será refeita. Moradores reclamam “O Alto de Pinheiros tem uma rota de pedestres muito movimentada: a calçada precária que vai da Estação Cidade Universitária até o Shopping VillaLobos. A Marginal foi recapeada e sinalizada. Nesse ponto, no cruzamento com a avenida Arruda Botelho havia uma faixa de pedestres que não foi repintada. A mensagem é clara: a vida de um pedestre não vale muito, e eles atrapalham o trânsito. Para isso existem engenheiros de tráfego. Lógico que há soluções técnicas, particularmente porque ali tem bastante espaço. O que não aceito é essa posição de ‘atrapalhar’ o pedestre. São Paulo tem a densidade de Los Angeles e mesmo assim não encontramos espaço para os pedestres, que são mais numerosos que os motoristas. E o debate aqui nem é esse, mas a negligência criminosa que deixa um lugar assim, de alto tráfego de pedestres e automóveis, sem nenhuma faixa, nem perto, nem longe, em lugar algum. O paulista é um conservador e resiste muito a qualquer mudança. Já eu acredito que a cidade precisa mudar.” – S.R. “Estamos falando de um ajuste que melhoraria a segurança do pedestre. Eu ando por ali e sempre vejo a dificuldade dos carros da Marginal, por falta de espaço para darem passagem ao pedestre. Recuando a faixa e sinalizando bem ficaria mais seguro para todos.” – P.R. “Há outro problema com essas faixas: elas poderiam ser colocadas um pouquinho mais ‘para dentro’ da rua. Atrapalharia um pouco o pedestre, mas é fato que é quase impossível parar no meio da Marginal Pinheiros para respeitar a faixa e o pedestre. Alguém mais tem essa dificuldade?” – M.A. “Recuar um pouco a faixa faria aumentar a segurança dos pedestres.” – P.R. “A faixa recuada para dentro da via a ser acessada pelo automóvel é medida primordial para segurança dos pedestres. Nenhum motorista vai parar na Marginal antes de entrar na transversal, e nem deveria mesmo.” – S.C. “Precisamos rever a legislação que veta a execução de uma faixa quanto há outra a menos de 50m. O pedestre não pode ser penalizado e ter que andar em zigue-zague para atravessar a rua para o carro não precisar parar duas vezes, quando for o caso (já que a faixa não implica em um semáforo, necessariamente).” – R.P.L. CET responde Sobre falta de sinalização de solo na avenida em questão, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informa que a faixa de pedestres na av. Arruda Botelho foi apagada devido ao serviço de recapeamento asfáltico na av. Ruth Cardoso (av. Marginal do Rio Pinheiros). Após o término das obras, a faixa de travessia deve ser pintada em ambos os sentidos da via e, paralelamente, o projeto de sinalização horizontal prevê ainda a necessidade de rebaixamento de calçada e manutenção de regulamentação de preferencial e estacionamento. Neste projeto, a travessia de pedestres na av. Arruda Botelho em direção à av. Fonseca Rodrigues está recuada visando possibilitar a parada total dos veículos que adentrarem a via, bem como uma maior intervisibilidade entre o pedestre e o motorista, favorecendo assim uma travessia mais segura.