Carcereiros - O Filme é um dos melhores filmes nacionais do ano Um carcereiro entre o Estado, o criminoso comum e o de colarinho branco, principalmente Baseado no livro homônimo de Drauzio Varella, da mesma produção e elenco que deu origem à série de sucesso da Rede Globo. Carcereiros - O Filme é um dos melhores filmes nacionais do ano em razão de seu realismo explícito misturado a uma ficção eletrizante e cheia de alternativas ao estilo consagrado (tiro, porrada e bomba) de Tropa de Elite 2 e O Doutrinador. Na trama, a rotina conturbada do carcereiro Adriano (Rodrigo Lombardi) se complica ainda mais após a chegada de um terrorista internacional no presídio (Kaysar Dadour) em que ele administra com muita paciência e jogo de cintura, principalmente, provocando um tumulto generalizado entre os criminosos comuns, enquanto os corruptos de colarinho branco que destroem o país diariamente, permanecem numa ala especial separada tomando whisky de frigobar. Outras quatro estreias da semana: a animação chinesa: "Bonnie Bears - Aventura em Miniatura", o drama franciscano: "Duas Coroas" sobre um sacerdote vivendo no campo de extermínio em Auschwitz, a sequencia da comédia pastelão estrelada por Tom Cavalcanti: "Os Parças 2"; e o sucesso de crítica: "Aspirantes" sobre dois boleiros mirins de características antagônicas que precisam urgentemente se profissionalizar para ajudar a família a pagar as contas do lar. Carcereiros - O Filme. Direção: José Eduardo Belmonte. Drama. (Brasil, 2019,108min). 16 anos. Nota: 4,5 Coração e alma natalina Filme de Natal e final de ano indica que é hora de recapitular a fim de refletir sobre os acertos, aprender com os erros e perdoar os pecados de amigos e parentes difíceis ao estilo "Os Fantasmas de Scrooge". O roteiro de "Uma Segunda Chance para Amar", do mesmo diretor de A Espiã que Sabia de Menos, Paull Feig, desenvolve-se em função da trilha sonora contendo os principais hits da carreira do falecido cantor britânico George Michael ao estilo Mamma Mia! , mas em formato de comédia romântica em vez de musical. Após interpretar uma rainha soberana e louca em Game of Thrones, a carismática Emilia Clarke vive uma desajeitada vendedora sem sorte; na correria para organizar a loja da patroa (Michelle Yeoh) até o Natal. Isso até subitamente esparrar em sua alma gêmea (Henry Golding) para tudo começar a mudar em sua vida. A trama água com açúcar inicial engana a partir do papel sociopolítico vivido por Emma Thompson e inúmeras surpresas fora do comum para se emocionar e entrar de vez no clima do Natal . Uma Segunda Chance Para Amar. Direção: Paul Feig. Comédia Romântica. (Last christmas, Reino Unido, 2019,103min).12 anos. Nota: 3,0 Série - Carmen Sandiego: de vilã misteriosa femme fatale a uma meiga heroína Robin Hood rubra A portenha Carmen Isabela Sandiego foi criada desde a infância numa ilha espanhola próxima ao Marrocos amparada por uma poderosa organização criminosa denominada V.I.L.E. com inúmeras filiais ao redor do mundo a fim de aprender a arte de roubar ao lado de centenas de colegas de escola. No entanto, décadas depois, a astuta ladra de boa índole, hábil como uma ovelha negra, vira-casaca e foge das Ilhas Canárias na primeira oportunidade, decidida em destruir a Liga Internacional de Vilões, auxiliada a distância por um genial hacker adolescente e os atrapalhados ajudantes de campo Zack e Ivy. Remake da série de TV: Where in the World is Carmen Sandiego, que estreou durante a febre dos PC´s caseiros nos anos 90 baseada no educativo jogo homônimo lançado em 1985, que caracteriza a história, a geografia e os costumes dos países em que os detetives visitam. Já essa segunda temporada da nova série da Netflix apresenta uma protagonista meiga e doce à lá Robin Hood vestida de fedora e sobretudo vermelho combinando, cheia de defeitos e angústias em busca do passado obscuro ao invés de uma infalível vilã misteriosa, munida de artefatos de última geração que pouco aparecia em cena. Nota: 3,5 Revolução Francesa ao estilo novela de época da Globo Em 1789 a Queda da Bastilha marcou o fim da monarquia absolutista de Luís XVI, e, por conseguinte, ao longo de penosos 3 anos, pela primeira vez com a participação popular, incluindo as mulheres, fez-se necessário organizar uma assembleia nacional a fim de promulgar uma inovadora República de direitos constitucionais aos cidadãos franceses. “A Revolução em Paris”, do diretor Pierre Schoeller, é um relato importante construído de típicos discursos eloquentes, narrativas e frases de efeito das autoridades políticas da época vestidas a caráter em oposição às belas camponesas e camponeses da plebe compondo o grande elenco locado em cenários históricos e autênticos. A Revolução em Paris. Direção: Pierre Schoeller. Drama Histórico. (Un peuple et son roi, França, Bélgica, 2019,121min). 14 anos. Nota: 2,5 esbarrar?