28/06/2019 às 18h11min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h48min

Pet Terapia: cães auxiliam crianças e adultos com deficiências

Já são 132 milhões de animais de estimação no Brasil, sendo 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos. Além disso, o Brasil é o 2º maior mercado pet do mundo. Em 2018 foram US$ 6,44 bilhões movimentados, ou seja, cerca de R$ 20,7 bilhões. Os números são impressionantes, mas não causam surpresa, visto que cerca de 88% de brasileiros consideram e tratam, por exemplo, cachorros e gatos como membros da família. Já está comprovado que a relação entre ser humano e animal desencadeia diversos sentimentos positivos, entre eles saúde emocional, física, social e cognitiva. Além de ótimos companheiros, os pets ainda podem ajudar pacientes com os mais diversos problemas de saúde, transtornos ou outras limitações. É a chamada Terapia Assistida com Animais (TAA) ou Pet Terapia - termo mais usado popularmente. Em Poço de Caldas (MG), o projeto “Cãoterapia” atende pessoas com deficiências na APAE. As atividades acontecem mensalmente e com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, presente em todas as tarefas realizadas entre cães e alunos. Com duração entre 30 a 50 minutos, a terapia é documentada para estudo e avaliação, como explica Rita Ferrari Paludo, Gerente de gestão de pessoas na Nutrire - empresa idealizadora do projeto. “Nossa missão é utilizar o amor dos cães para promover comunicação e convivência, além de integrar e motivar esses alunos. Com isso, garantimos a diminuição do isolamento e da dor a essas pessoas. Dessa forma, também conseguimos diminuir a ansiedade e provocar relaxamento e alegria antes, durante e depois das terapias”, revela Rita. Além disso, os animais auxiliam no aumento da mobilidade, das amplitudes de movimento e da agilidade dos alunos em decorrência do dinamismo das atividades. Rita conta ainda que o projeto iniciou em 2016 e atua nos aspectos físico, cognitivo, emocional e social dos alunos da APAE. A Pet Terapia surgiu em 1792, na Inglaterra, quando Willian Tuke indicou o uso de animais domésticos no tratamento de doentes de um asilo em Londres. Fonte: Rita Ferrari Paludo, Gerente de gestão de pessoas na Nutrire (https://www.nutrire.ind.br/)


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