22/03/2019 às 15h35min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h52min

Mitos e verdades da castração dos pets

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem a segunda maior população de animais domésticos do mundo, com 22,1 milhões de gatos e 52,2 milhões de cachorros. Nesse cenário, a castração é essencial no controle do crescimento populacional dos pets. O procedimento evita crias indesejadas, que contribuem para o aumento do número de cães e gatos abandonados. De acordo com levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil há cerca de 30 milhões de animais sem um lar. Mesmo assim, muitos tutores ainda resistem a realizar o procedimento devido a alguns mitos. Segundo Marcio Barboza, gerente técnico Pet MSD Saúde Animal, a castração traz muitos benefícios à saúde do pet, já que melhora sua qualidade de vida e, consequentemente, pode aumentar sua longevidade. “O procedimento da castração é muito simples e garante quase nenhum risco aos animais saudáveis. O indicado é que seja realizado ainda no primeiro ano de vida do pet, antes da sua maturidade sexual”, afirma Marcio. Tire algumas dúvidas comuns relacionadas à castração: Animais castrados têm menos riscos de desenvolver doenças como o câncer? Verdade. A castração reduz a variação hormonal sofrida pelos pets ao longo de suas vidas. Sendo assim, reduz as chances do aparecimento de tumores de testículo, ovário, mama e útero. Fêmeas castradas podem desenvolver incontinência urinária? Verdade. O problema acontece em uma pequena parcela dos animais castrados devido à ausência do hormônio estrogênio. “Hoje o mercado já disponibiliza medicamentos seguros e avançados que reduzem os sintomas da incontinência e evitam o desconforto no animal, sem gerar acúmulo no organismo em longo prazo”, destaca Marcio. Pets castrados tendem a ganhar peso? Mito. A obesidade nos pets é reflexo de uma alimentação rica em calorias aliada ao sedentarismo. A castração diminui as chances de fuga dos pets? Verdade. A castração diminui as respostas a estímulos reprodutivos, que incluem fugas, agressividade com outros animais e até latidos excessivos. Fêmeas devem ter ao menos uma cria antes de castrar? Mito. Os benefícios da castração precoce - àquelas feitas antes do primeiro cio – são inúmeros e benéficos à saúde da fêmea. O principal entre eles é a diminuição da incidência do câncer de mama ao longo da vida do animal. Fonte: Marcio Barboza, gerente técnico Pet MSD Saúde Animal (www.msd-saude-animal.com.br)


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