29/07/2021 às 22h52min - Atualizada em 29/07/2021 às 22h52min

Dia Mundial de Combate à Hepatite: doença também pode afetar os cães

Comemorou-se, o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2010. A doença, que é muito séria e infecciosa, atinge o fígado e pode causar consequências graves, como câncer, cirrose e óbito nos humanos. O que muita gente não sabe é que a enfermidade também acomete os cães. Por isso, conversamos com Márcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal, para alertar os tutores dos animais de estimação sobre os cuidados com a hepatite. “Atualmente, a hepatite infecciosa canina não é tão comum como as hepatites dos humanos porque, graças à vacinação, ela está controlada no Brasil. Daí a importância de continuar prevenindo a doença nos cachorros, para evitar casos novos”, explica o médico-veterinário. Hepatite infecciosa canina (HIC): o que é, prevenção e tratamento A hepatite infecciosa canina é causada pelo adenovírus canino tipo 1 (CAV-1). Apesar de a doença não ser tão comum, ela ainda pode acometer cães, principalmente aqueles que não estão vacinados. Seu agente causador é responsável por atacar o fígado, causando inflamação no órgão, o que é mais comum em animais mais novos. De acordo com Barboza, a única e melhor maneira para prevenir a enfermidade é a vacinação. “Assim como diversas doenças, a prevenção é sempre a melhor solução. Nesse caso, ainda mais importante porque o vírus é altamente resistente no ambiente, mesmo que ele seja completamente limpo e higienizado”, alerta. Além disso, é muito importante que os tutores saibam que a hepatite pode ser transmitida por meio do contato com as secreções de animais infectados, como a urina. Mas os humanos podem ficar tranquilos, já que a doença não é transmitida para pessoas, apenas para animais. Os principais sintomas são febre, falta de apetite, conjuntivite, vômito, diarreia, tosse, convulsões e pressionar a cabeça contra a parede. No entanto, é essencial saber que eles podem ser ou não percebidos, ou seja, tudo depende da gravidade: hiperaguda e aguda, em que o animal apresenta sinais, e subclínica, que não apresenta sinais. Por isso é de grande importância a prevenção. “O ideal é que os tutores vacinem os cães a partir de 6 semanas de idade com um intervalo de 2 a 4 semanas entre as doses até que completem no mínimo 12 semanas de idade, e que depois recebam uma dose a cada ano. O médico-veterinário é o único profissional que pode estabelecer o melhor protocolo vacinal para as necessidades do seu animal”, diz Márcio. Mas, se o seu pet apresentar os sinais e for diagnosticado com a doença, vale lembrar que ela tem tratamento para amenizar os sintomas. O profissional saberá decidir a melhor maneira para cuidar do seu animal. Cuidar do pet também é cuidar da família! O médico-veterinário deixa uma dica valiosa: quando cuidamos do nosso pet, estamos cuidando também da nossa família. Isso porque, quando investimos em produtos que trazem proteção ao nosso animal, o ambiente e as pessoas que convivem com eles também ficam protegidos.


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://gazetadepinheiros.com.br/.