08/05/2020 às 21h49min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h32min

Outono faz aumentar casos de doenças respiratórias em pets

O outono, que vai até o fim do mês de junho, traz a expectativa de dias mais frios e secos. Assim como ocorre com os seres humanos, os animais de estimação sentem as mudanças climáticas no corpo e demandam mais atenção e cuidados. Os tutores precisam adotar medidas preventivas contra problemas que afetam o sistema respiratório, as articulações e os olhos. “Com a diminuição da temperatura, os animais ficam mais suscetíveis a bronquites e outros quadros respiratórios. Quando se trata de idosos, as chances de apresentar sinais são ainda maiores”, afirma o médico-veterinário Eduardo Pacheco, membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais (CTCPA) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). O profissional também aponta para a maior propensão aos problemas articulares, como a artrose, como é chamado o desgaste da cartilagem que reveste as articulações, dores de coluna e dificuldades para locomoção. O tutor deve estar atento ao comportamento do pet para ajudá-lo a passar por esse período com o máximo de bem-estar e saúde e, em caso de algum sinal de que algo não vai bem com o pet, agir rapidamente para o diagnóstico precoce. Manutenção de cuidados básicos é indispensável   Pacheco frisa ser fundamental que as vacinas anuais de cães e gatos estejam em dia, para prevenir viroses e quadros gripais. O controle de pulgas, carrapato e vermes também não pode ser negligenciado. “Algumas precauções que fazem a diferença são garantir que fiquem aquecidos, manter as caminhas limpas e confortáveis, o que também vale para as roupinhas, no caso dos animais com pelagem curta ou em menor volume”, afirma o médico-veterinário, que ainda frisa a indicação de passeios em horários mais quentes, além de evitar os banhos nos dias frios. Outra recomendação é evitar que o animal durma em locais com correntes de vento ou expostos ao sereno noturno. Uma solução, para aqueles pets que dormem do lado de fora de casa, é forrar o local com jornal e cobertor. Mantê-los bem hidratados também é imprescindível para evitar alterações na saúde. Por isso, é preciso aumentar a oferta de água limpa e filtrada. “É possível, ainda, usar umidificadores de ar no ambiente e evitar atividades físicas nos dias secos e em locais de grande circulação viária”, orienta a médica-veterinária Carolina Filippos, membro CTCPA do CRMV-SP.


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