27/09/2019 às 11h21min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h45min

Campanha alerta para os perigos das doenças cardíacas em cães

Inúmeros estudos científicos indicam que a convivência com um animal de estimação pode impactar positivamente a saúde cardiovascular de seus responsáveis. Desta forma, nada mais justo que retribuir com um gesto de carinho e cuidado, zelando pelo bom funcionamento cardíaco dos nossos pets. Buscando informar os tutores e médicos veterinários sobre os sintomas, métodos de prevenção e tratamento das doenças cardíacas que afligem cães de diversas idades, portes e raças, a campanha Setembro Vermelho, idealizada pela Elanco Saúde Animal, chega à sua edição de 2019 com o foco na conscientização sobre a importância de se fazer exames regulares e manter um acompanhamento veterinário especializado. Com o aumento da expectativa de vida dos cães, as doenças cardíacas têm se tornado cada vez mais comuns. No entanto, a detecção precoce e um tratamento adequado podem garantir uma vida mais longa, saudável e feliz aos animais. De acordo com a médica veterinária e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária (SBCV), Lilian Caram Petrus, as principais enfermidades identificadas nos consultórios, responsáveis por boa parte dos casos de insuficiência cardíaca em cães, são a Doença Mixomatosa e a Cardiomiopatia Dilatada - esta última com uma menor frequência. A especialista explica que mudanças repentinas de comportamento dos cães, como intolerância aos exercícios, cansaço, tosse, falta de ar e desmaio, podem indicar algum tipo de problema. “Nesses casos, a tosse parece um engasgo e a falta de ar pode ser identificada por uma respiração mais ofegante, principalmente em repouso. O tutor percebe que o cão está desconfortável”, diz a veterinária. Idade, porte e raça Embora os cães idosos e de pequeno porte sejam mais propensos, a doença cardíaca também pode afetar cães de médio e grande porte. O risco aumenta a partir dos cinco anos de idade e a frequência cresce conforme a idade avança. Por isso, realizar check-ups periódicos com um médico veterinário é imprescindível. Tratamento e rotina Se for constatado sopro ou qualquer anomalia no coração do animal, ele precisará de exames mais detalhados. O tratamento precoce é essencial, pois uma eventual progressão pode trazer complicações que podem se tornar fatais. Em relação ao tratamento, a presidente da Sociedade Brasileiras de Cardiologia Veterinária afirma que o ativo pimobendana – um dos princípios ativos do Fortekor Duo, da Elanco - é um dos medicamentos mais utilizados no tratamento desses cães, além de diuréticos e vasodilatadores, dependendo dos sintomas apresentados pelo animal. A especialista destaca ainda a importância de o tutor evitar mudar a rotina desses pacientes, mas respeitando sempre seus limites. “O cão também não pode perder peso. Mesmo com a indicação de se reduzir a quantidade de sal da dieta, o que é comum em cães cardiopatas, é preciso que ela seja palatável para ele se manter alimentado e interessado em comer.” Fontes: Lilian Caram, médica veterinária e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária – SBCV (www.sbcv.org) / Elanco (www.elanco.com)


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://gazetadepinheiros.com.br/.