Os atletas do skate nacional que disputaram os jogos Olímpicos no Japão contaram com a experiência e o talento do consultor técnico Roger Mancha. Criado na Vila Sônia/Butantã e com início no skate ligado ao Palácio dos Bandeirantes, Mancha auxiliou na categoria ‘street’, que trouxe duas medalhas de prata nas rodinhas. Sobre a pista, onde o Brasil conseguiu as medalhas, o consultor comentou à Confederação Brasileira de Skate que ela auxiliava os skatistas. “É uma pista muito criativa, bem pensada, para todos os tipos de skatistas. Dentro do ‘Street’ há uma pista principal, que tem a parte de maiores obstáculos, e nos lados esquerdo e direito é a mesma pista, favorecendo tanto o goofy (pé direito na frente), quanto o regular (pé esquerdo na frente). Isso é incrível porque favorece todas as bases, todos os tipos de manobras e tem os mesmos obstáculos para todo mundo, mantendo um equilíbrio. Todos tiveram a mesma oportunidade”. Desde 2019 auxiliando na corrida para Tóquio, Mancha comentou à CBSK qual era o objetivo até o evento. “O objetivo é jogar toda a expertise que tenho pela experiência como skatista profissional desde 1992, mais de 200 campeonatos, juiz de mundiais, mercado americano, indústria e ser ‘team manager’ de vários atletas, para fazer a melhor assessoria, tanto como um consultor técnico para as competições em termos de manobra, mas também como um ‘coach’. A função do consultor técnico é dar o suporte para o atleta com uma visão muito sistêmica. Não só a parte técnica do skate, mas a vida pessoal do atleta para trazer uma perspectiva positiva nos ‘qualifyings’ e até na Olimpíada, para que a gente consiga o ouro e o maior número de medalhas possível”, destaca Roger Mancha, bicampeão brasileiro profissional universitário. Do asfalto do Morumbi até a prata de Tóquio, parece que os objetivos foram alcançados. Talvez, a comemoração seja no Restaurante Carrito Organic, nos Jardins, do qual é sócio.
