08/08/2024 às 21h44min - Atualizada em 08/08/2024 às 21h44min

​Esporte Clube Pinheiros celebra sucesso dos seus atletas em Paris

Os atletas do Esporte Clube Pinheiros brilharam nas Olimpíadas de Paris 2024, destacando-se como grandes representantes dos seus respectivos esportes. O clube, que é conhecido por sua tradição e excelência em diversas modalidades, trouxe medalhas e se destacou pelos sucesso nos tatames do judô, quando conseguiu a primeira medalha de ouro para o Brasil.
Essas conquistas são um testemunho do compromisso do Esporte Clube Pinheiros com a formação de atletas de alto nível e com a promoção do esporte no país. A performance em Paris reforça o clube como um dos principais celeiros de talentos olímpicos, continuando a tradição de sucesso e dedicação ao esporte.
Estas medalhas não só celebram o esforço individual dos atletas, mas também o suporte e estrutura proporcionados pelo clube na formação sempre de campeões olímpicos.
A Gazeta de Pinheiros conversou com o presidente do EC Pinheiros, Carlos Brazolin, para entender o sucesso olímpico do clube:

O que torna o EC Pinheiros uma potência do esporte? 
“Filosofia. O EC Pinheiros completa 125 anos no dia 7 de setembro e todos os presidentes que passaram pelo clube pensavam da mesma forma. Todos pensam no esporte. É o nosso primeiro nome. O EC Pinheiros é o único clube com 17 esportes olímpicos disponíveis para a prática, dentre 45 oferecidos. Nesta Olimpíada, levamos 34 atletas de 8 modalidades diferentes. Isso é fruto de uma filosofia esportiva que se estende desde o início”.
Sabemos que o Brasil é um país mono esportivo. O que incentiva o clube a continuar nessa jornada de oferecer diversas modalidades em alto nível?
“Cultura esportiva. Todo mundo aqui pensa no esporte como um todo. Nós queremos para as próximas gerações um espelho que incentive a prática esportiva. Embora as nossas origens estejam no futebol, não quisemos historicamente nos limitar a isso. Temos 3 mil pessoas jogando futebol no Pinheiros, mas a escolha de seguir com diversos esportes está no nosso DNA.”

Como sobreviver oferecendo tantas modalidades em um país com pouco incentivo?
“Esperamos que as empresas sempre estejam conosco no esporte olímpico. São sempre muito bem-vindas para exonerar os sócios o mínimo possível. Mas o que fazemos não é e não precisa ser regra. Estive outro dia com um grupo de clubes e disse: você não precisa ser o Pinheiros. Basta escolher um esporte e abraçá-lo. O Paulistano, por exemplo, levou esgrima para Paraisópolis. Isso já basta para mudar muita coisa na vida de muitas pessoas.”

Planos para o futuro?
“Estamos conversando com o Governo agora para levar esses esportes para as escolas, com o intuito de mudar a vida das pessoas. Hoje em dia, perdemos muito ‘movimento’. Somos mais sedentários. O esporte muda a vida das pessoas, em todos os sentidos. O Pinheiros pensa assim. Quando você entra aqui, é imediatamente encaminhado para algum esporte.”

Recepção aos campeões olímpicos
O Grupo 1 de Jornais também esteve presente na recepção aos atletas olímpicos Beatriz Souza, Willian Lima e Larissa Pimenta, medalhistas na categoria judô, realizada no dia 07. Confira alguns comentários feito pelos atletas:
Beatriz Souza: “Nunca achei que fosse imbatível. Meu foco sempre foi me lembrar dos treinamentos realizados no dia a dia. Nós estudamos as atletas que estariam nas Olimpíadas e nos preparamos para várias possibilidades. Então eu só relaxei mesmo depois que a última luta estava feita. Foi uma grande alegria ver que toda aquela preparação deu certo.”
Larissa Pimenta: “Essa história de que somos o ´sexo frágil´ tem que ficar para trás. Houve até uma ocasião em que, durante os treinos, Willian (Lima) e eu trocamos de times. Ele sofreu e não foi pouco na mão das meninas (risos). O importante é que essa Olimpíada é um marco na representação das mulheres. Queremos que isso continue, que se torne regra, não exceção”.
Willian Lima: “Fiquei sabendo que uma menina que assistiu minhas lutas ficou tão empolgada que quis se inscrever em uma escolinha para começar a praticar. O esporte muda vidas, o judô muda vidas. Eu venho de uma realidade onde muitas pessoas estavam em situação difícil, metidas com drogas ou em condição de rua, e eu vi o esporte mudar a vida dessas pessoas. O que nós fazemos aqui é importante, porque tem o potencial de ajudar as pessoas”.

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