A osteoartrite é uma enfermidade crônica e degenerativa que promove desgaste das cartilagens e ossos das articulações, promovendo dor e inflamação da área afetada e diminuindo a amplitude de movimento. Acomete cães de todas as idades, sendo frequente em cães idosos, obesos e que sofreram lesões traumáticas ou tiveram complicações pós-operatórias de cirurgias ortopédicas, além dos que já têm predisposição genética. “Os cães podem suportar dores intensas sem demonstrar. Por isso, o tutor precisa estar atento aos mínimos sinais. Em caso de suspeita, ele deve levar o animal para uma avaliação que deverá ser realizada por um médico-veterinário”, orienta Jaime Dias, médico-veterinário e coordenador técnico da área pet da Vetoquinol. O mais comum dos sintomas da osteoartrite é a dificuldade de se levantar, resultado da dor intensa nas articulações. “É comum, por exemplo, que ele manque. Por não se movimentar como antes, há uma diminuição das atividades físicas, levando o cão a ganhar peso, o que já é outro sintoma a ser considerado”, explica Jaime Dias. O pet também pode ficar mais quieto, apático, irritado, sem interesse por passeios e brincadeiras. Durante os meses mais frios do ano – normalmente, até o final de setembro –, os sintomas tendem a piorar divido a maior contração muscular e espessamento do líquido sinovial. Além disso, o frio desestimula o animal a se movimentar, diminuindo suas atividades físicas. Como possível prevenção, o tutor deve controlar o peso do animal, tomar cuidados para que ele não sofra lesões e levá-lo com periodicidade ao médico veterinário para check-up. Porém, nos casos de predisposição genética não há como evitar o surgimento da osteoartrite nos cães. Independentemente da causa, o tutor deverá, portanto, buscar o melhor tratamento quando necessário, melhorando a qualidade de vida do pet. Fonte: Jaime Dias, médico-veterinário e coordenador técnico da área pet da Vetoquinol (www.vetoquinol.com.br)