As devidas canalização e limpeza são necessárias para que inundações não ocorram, provocando problemas às populações em seus entornos. O córrego Itararé, localizado no bairro do Monte Kemel (Vila Sônia), pode ser um exemplo disso. Ele nasce no interior do suposto Parque Linear Itararé, abandonado e que nunca foi implantado, entre o Cemitério Gethsêmani e o Condomínio Paulistano, na Avenida Frei Macário de São João. Na parte superior existe a Praça Sergio Vieira de Melo, adotada e muito bem conservada. Na última semana, bandidos invadiram esta mata e colocaram em pane moradores da região, que querem uma maior conservação e atuação do poder público.
Depoimentos apontam problemas “Já fizemos diversos pedidos e intervenções há mais de 10 anos na Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, com pedidos até de adoção da área pelos inúmeros condomínios ao redor do ‘Parque Linear Itararé’. Ninguém resolve. A Subprefeitura do Butantã, acreditamos, não tem condições de limpar, plantar e cercar o parque, pois nunca se interessaram“. F.D.
“Espero de verdade que o fato de ‘esconderijo de ladrões’ (acontecido na última semana, com a invasão da PM e helicópteros na procura e captura dos bandidos) na mata abandonada do Parque Linear Itararé, sirva pelo menos para melhorarmos a segurança da área entre o Condomínio Paulistano e o Cemitério Getsemany. Moramos há 8 anos nas casas aqui de baixo e este tema é recorrente entre os moradores. O ‘muro’ do condomínio é vergonhoso e a iluminação é péssima. Ou entramos ‘na briga’ com as construtoras Rossi e Even transformando-o em área útil, iluminada e controlada, ou reformamos e construímos um muro de verdade e iluminamos bastante a parte interna e externa dele, colocando seguranças fixos nas proximidades.” A.M.
Parque está no Plano Diretor A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), informa que a implantação do Parque Linear Itararé, na Vila Sônia, está proposta no Plano Diretor Estratégico do município. Mas o local não recebe melhorias ou segurança há mais de dez anos. Está completamente abandonado. Não foi informado o cronograma de implementação, após o soterramento da comunidade que habitava o local e da invasão com destruição da área verde, pelo MST (Movimento Sem Teto), na liderança na época de Guilherme Boulos, hoje deputado federal pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) em anos anteriores, gestão do prefeito Fernando Haddad, hoje Ministro da Fazenda.
Zeladoria é da Subprefeitura do Butantã segundo a SMSUB A Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) informa que atualmente a Subprefeitura Butantã é responsável por realizar a zeladoria na área onde será feito o Parque Linear Itararé. O local deveria receber os serviços de conservação a cada 30 ou 60 dias, a depender da necessidade, mas não está acontecendo.”O espaço consta na programação da Subprefeitura e deve receber os serviços de capinação do mato, roçagem e limpeza do córrego até o fim da próxima semana. Após a implantação do parque, a zeladoria será de responsabilidade da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA)”.
