27/10/2022 às 22h53min - Atualizada em 27/10/2022 às 22h53min

​Segurança no Butantã preocupa moradores

População local registra ocorrências na região. Em grandes metrópoles, a questão da segurança é sempre uma preocupação. São muitos os casos de arrastões, furtos e assaltos, causando sensação de insegurança. Atualmente, os casos de roubos de celulares estão em alta.

Depoimentos apontam problemas
“Eu sou morador do Butantã há 37 anos. Estou questionando a pouca valia do Conseg-Conselho de Segurança, não porque os cidadãos que voluntariamente lutam pelo bairro não o façam, mas a pouca valia das autoridades da nossa região, que pouco fazem para melhorar a nossa segurança. O Butantã foi um porto seguro para morar há muitos anos atrás. Hoje os bandidos campeiam soltos em busca de vítimas para assaltarem, e a polícia chega depois para registrar ocorrência do crime consumado. Onde está a polícia de prevenção? Os bairros do Butantã, no Conjunto Habitacional Vila Rizzi, Vila Indiana, Jardim Bonfliglioli, não passam um dia, sem ter uma ocorrência. Ora assalto a pedestre, principalmente a mulheres, invasão a domicilio, sequestro relâmpago, assalto a entregadores. Nosso bairro se tornou referência em ‘sequestro relâmpago’ e todos tipos de crimes, pois a polícia está cada vez mais ausente, na proteção das pessoas,  que saem  na busca do pão de cada dia. Ir no Conseg para que? Para ouvir autoridades tirando o ‘corpo fora’, dizendo não ter equipamentos ou que falta boletim de ocorrência. O que falta é o interesse político para cuidar das pessoas de nosso bairro, o que está acontecendo é o abandono da nossa região”. J.R.O.

“Quase 5 horas da manhã e acordei com vários tiros aqui no Jardim Bonfliglioli. Como ficar tranquila com seu filho saindo pra estudar? Como iremos ficar tranquilos com nossos familiares, tendo que ir para o ponto de ônibus ou sair com seu carro da garagem? Eu estou apavorada, assustada”. S.I.

“De onde veio exatamente não sei. Eu moro ao lado do Supermercado Barbosa, eu escutei vindo como se fosse pela praça, foi como se estivesse muito próximo”. I.S.

“Notícias a respeito dos tiros aqui no Bonfiglioli. Foi uma tentativa de assalto a um motorista de Uber. Ele parou pra pegar o passageiro. Só que dois PMs que voltavam do serviço, perceberam a situação e trocaram tiros com os bandidos. Um foi baleado e o outro fugiu pelo ‘escadão’. Já divulgaram as imagens do fugitivo. O motorista que parece ser do bairro, disse para a repórter da TV Record que aqui está muito perigoso e todo dia tem essas situações. Vamos torcer para que prendam o ‘safado’”. M.I.

“Está complicado mesmo. Há dias que me sinto com muito medo. Estamos trancados, acuados, pois, quando vejo motoqueiros, meu coração gela. Até quando chego do trabalho na hora de abrir o portão, tenho medo de entrar em casa. A sensação é de pânico.” S.D.O.

“Os moradores precisam se reunir para encontrar uma solução.   Não dá para ficar esperando segurança vinda dos governantes”. R.A.

“É triste! A bandidagem aumentou por causa da impunidade e os policiais não podem mais fazer seu trabalho. Toda a turma da “Esquerdalha” apoia bandido e condena policial. E ainda tem gente inocente acreditando nas mentiras deles.” M.R.

Ações são mantidas na região
No dia 23, por volta das 16h,  policiais militares da 1ª Cia do 16o BPM/M, abordaram pela Av Major Sylvio de Magalhães Padilha, um veículo VW/Golf que tracionava um reboque com equipamentos de som (paredão) que seria utilizado para a realização de bailes de rua (pancadão) nas comunidades do bairro do Morumbi. Partes conduzidas ao 34o DP onde o paredão permaneceu apreendido.

Registro de Ocorrência é essencial
As polícias paulistas trabalham diuturnamente e de forma ostensiva para combater todas as modalidades criminosas na região. O patrulhamento preventivo realizado pela PM é reorientado e intensificado com base na análise dos índices criminais e dos boletins de ocorrência registrados. O efetivo atua por meio dos programas Força Tática, Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (ROCAM), Ronda Escolar, Radiopatrulha e Policiamento Comunitário. É importante que as vítimas dos crimes patrimoniais acionem a autoridade policial seja por meio presencial ou eletrônico, pois a comunicação formal dos fatos faz com que as ocorrências sejam investigadas, os autores responsabilizados e o policiamento na área reorientado.

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