21/10/2022 às 00h07min - Atualizada em 21/10/2022 às 00h07min
“800 metros de via têm 40 buracos e crateras na região sudoeste”
As vias menores dos bairros da zona sudoeste, estão abandonadas e quase intransitáveis ao tráfego de veículos, motos, bicicletas e até as calçadas de pedestres. “Percorremos um pequeno trecho de 800 metros e ‘achamos’ mais de 40 buracos e crateras”. As ruas que fazem a ligação com avenidas de grande tráfego, como Rebouças, Eusébio Matoso, Morumbi, Francisco Morato, Giovanni Gronchi, David Ben Gurion, Vital Brasil, Campo Limpo, Corifeu de Azevedo Marques, Santo Amaro e muitas outras, o desgaste do asfalto é ainda maior, pela falta de manutenção, e serviços mal executados. Nestes trechos de ligação, o número de veículos é alto e os cuidados com o trânsito precisam ser ampliados, principalmente pelas crateras que se formam dentro dos corredores de ônibus, pois a grande maioria não possui pavimento especial de concreto.
Para solucionar o problema, existe o serviço ‘tapa-buracos’. Ele consiste em um conserto no asfalto feito pela Prefeitura no lugar onde surgiu um buraco, quando o asfalto velho é removido de toda a área ao redor, preenchendo-se então o local com asfalto novo. O problema tem sido a qualidade do produto, que já foi reprovado pelos estudos da USP e a durabilidade dos serviços é pequena.
Leitores comentam problemas “Em um pequeno trecho de 800 metros, encontramos mais de 40 buracos e crateras. No Jardim Monte Kemel-Butantã/Morumbi (Vila Suzana), iniciamos nosso trajeto pela rua David Ben Gurion, no início sempre com água nas sarjetas e buracos nas encostas. Depois com uma grande valeta na esquina da rua Domingos Simões (rua do 89ª DP), seguimos e vemos mais três grandes buracos. Viramos para a Avenida José Maria da Silva Paranhos e nos deparamos com mais de 8 buracos e crateras, até chegarmos na bifurcação com a Avenida Cláudio Franchi, onde dois buracos sempre estão ativos. Seguimos pela Avenida Ângelo Di Vernieli com mais buracos no meio da via. Na Av. Prof. Gióia Martins, algumas depressões e entramos na estreita rua Desidério Ferreira, totalmente com piso irregular, buracos, depressões e com tráfego intenso, pois é a única que liga com o Morumbi (Jardim Colombo). Seguimos pela rua Frei Bonifácio Dux, perigosa, pois atravessa a Rua Dr. Silvio Dante Bertachi. Novos buracos e vamos ligar com a rua Francisco Preto, com trânsito mais intenso e muitos buracos até chegar à rua Maestro Torquato Amore, estreita, sempre congestionada, isolada e esquecida pelo poder público. Caímos na rua Corgie Assad Abdalla e nos deparamos com o semáforo na Av. Giovanni Gronchi. Foram mais de 40 buracos e depressões, mostrando que as ruas que ligam com as grandes avenidas é que precisam de cuidados imediatos. Não adianta só cuidar das maiores vias. As menores estão abandonadas e com serviços paliativos e mal feitos. Consertam dois buracos na via, e ao lado existem mais quatro que não passam pelos serviços. Tudo feito pela metade, com custos mais elevados e mal executados”, concluem os moradores,
“Leio o ‘Jornal do Butantã’ e resido na Avenida Anacé, bairro Umarizal, Campo Limpo. A avenida está intransitável, buracos, buracos e buracos. Ônibus e veículos num trajeto de 1.000 metros demoram até 20 minutos.” A.L.C.
Programa de Recape chega em avenida da Subprefeituras Butantã A Prefeitura de São Paulo iniciou nesta quarta-feira (19) a execução de mais de 35 mil metros quadrados de serviço dentro do Programa de Conservação e Manutenção da Malha Viária. Em mais uma área da Zona Oeste da cidade, a região da Subprefeitura Butantã recebe o serviço na Avenida Pirajussara, compreendido entre as Avenidas Continental e Eliseu de Almeida, com previsão de conclusão do serviço em janeiro.