21/10/2022 às 00h04min - Atualizada em 21/10/2022 às 00h04min

​CET prejudica o trânsito da região oeste

O deslocamento pelas avenidas da região é tomado pelo tráfego e, muitas vezes, pelo perigo de acidentes ou de furtos e assaltos, pela lentidão e falta de modernização em todo o sistema semafórico da cidade. Apesar de todas as promessas da CET, nada foi feito de melhorias na região do Morumbi e Butantã . Moradores informam sobre constantes problemas na Avenida Giovanni Gronchi, que começa no Butantã, corta todo o Morumbi até chegar ao Campo Limpo.
Aumento no número de veículos
Os problemas de mobilidade de quem escolhe o carro como meio de transporte estão cada vez piores na zona oeste da cidade. Com a verticalização da região subiram também a quantidade de carros e motoristas, mas não aumentaram as vias. Um desses corredores viários é a Avenida Giovanni Gronchi, com sentido do tráfego em mão dupla na maior parte do traçado e ruas perpendiculares para acesso às áreas residenciais, além do problemático corredor de ônibus implantado nesta estreita avenida.
Ciclo semafórico é ‘sonho” da CET
No ano passado, a CET informou que havia reprogramado o ciclo semafórico da Avenida Giovanni Gronchi. Porém, relatos dão conta da permanência da lentidão no fluxo de automóveis nas horas de pico. Ou seja, os semáforos continuam “burros” sem sincronização emperrando todo o tráfego da região.
Explicar o inexplicável
Em nota, na época, a Companhia afirmou que, em decorrência da reativação dos 900 metros de faixa reversível das avenidas Giovanni Gronchi e Morumbi, para quem segue no sentido Av. Cidade Jardim, a CET registrou aumento expressivo da lentidão no sentido oposto, para quem segue em direção ao Estádio do Morumbi. Com o objetivo de manter a segurança da via e a fluidez em ambos os sentidos, sem a montagem da faixa reversível, a CET reprogramou o ciclo semafórico do trecho ampliando os tempos de verde entre as 5h30 e 10h30. Mas a CET esqueceu do horário de pico, das 17 às 21 horas no sentido centro/cidade, que tem estado com grandes congestionamentos.
Serviço será feito em três anos (?)
A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de São Paulo (SP Regula) e a SP Regula (Agencia Reguladora de Serviços Públicos) deveriam fazer a instalação dos semáforos inteligentes de forma gradual em três anos. Mas com problemas na Justiça, ainda não foram liberados os estudos e implantação. A modernização deveria começar pela área do centro expandido (conhecido como área do rodízio), depois, as áreas fora do centro serão atualizadas com a substituição de equipamentos que atualmente estão totalmente ultrapassados. O sistema inteligente poderá detectar onde há maior acúmulo de veículos e atuar para que o tráfego flua melhor conjuntamente com os outros dispositivos da região, o que deverá promover melhorias significativas no escoamento do trânsito.
Vantagens
O modelo de concessão que será adotado pela Prefeitura tende a agilizar o tempo de reparo de equipamentos, que atualmente segue uma série de trâmites burocráticos. Além disso, a SP Regula estaria preparada para lidar com questões corriqueiras de vandalismo, furtos e tipos de correções necessárias que envolvam cabos e reparos rápidos. Conforme levantamento da CET, no período de janeiro a julho deste ano, foram registradas 3.875 ocorrências de furtos e vandalismo contra o parque semafórico paulistano. O número representa, em média, 19 equipamentos danificados por dia. Esses dados significam um aumento de 40,19% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram contabilizadas 2.764 ocorrências.
Denúncia
Os danos causam prejuízos e, principalmente, colocam em risco a segurança dos pedestres e condutores. Durante todo o ano passado foram registrados 32 flagrantes de furto ou vandalismo de semáforos. De janeiro a julho de 2022, foram 12 flagras. A população tem como denunciar essas ações: ao flagrar um ato criminoso, faça a denúncia pelo 190 ou 156.
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