20/10/2022 às 23h52min - Atualizada em 20/10/2022 às 23h52min

​Praça da Sé deve ter obras e ser revitalizada

A Praça da Sé deve receber um grande projeto de revitalização. O marco zero da cidade de São Paulo deve se tornar um espaço mais moderno. As informações contam ainda que já ocorrem conversas com o Metrô para acompanhar a questão.
A Secretaria Municipal da Casa Civil, responsável pela coordenação do Comitê Intersecretarial #todospelocentro, informa que a revitalização da Praça da Sé, marco zero da cidade, é uma das ações previstas na requalificação da área central. Além da Casa Civil, o Comitê tem participação de outras Secretarias e da sociedade civil, por meio do Fórum de Participação Social. O IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo) doou um projeto de revitalização para o local e técnicos do Metrô estão analisando a viabilidade, visto que uma parte da Praça da Sé é a laje do Metrô.
A Pasta ressalta que a requalificação do centro, por meio de requalificações urbanas, incentivo à habitação e ao empreendedorismo na região, é prioridade. A aprovação da Lei 17.844/2022, que instituiu a Área de Intervenção Urbana (AIU) do Setor Central, e as desapropriações do Palacete do Carmo, na região da Praça da Sé, e do Prédio dos Correios, no Anhangabaú, são medidas concretas já adotadas pela administração municipal. A cidade tem a expectativa de atrair cerca de 220 mil novos moradores à região por meio de diversos incentivos estabelecidos em lei, além de arrecadar cerca de R$ 700 milhões com outorga onerosa para investimentos no centro.
Programa Reencontro
As casas modulares fazem parte de um conceito de atendimento social testado em outros países que se mostrou positivo no processo de reinserção social de pessoas em situação de rua. Dentro do Programa Reencontro, a SMADS incluiu as casas modulares, que fazem parte do Housing First, habitação primeiro. O programa prevê a entrega de 350 unidades modulares, contemplando cerca de 1.400 pessoas em situação de rua. Rede socioassistencial
A SMADS reitera que a rede socioassistencial da Prefeitura dispõe de 87 serviços voltados à população que vive em situação de rua ou de vulnerabilidade social na região da Sé, no centro de São Paulo. Do total, 52 são equipamentos de acolhimento que totalizam 6.532 vagas.
Histórico
A praça passou por uma profunda reforma durante o ano de 2006, tendo sido parcialmente entregue em 25 de janeiro do ano seguinte (data do aniversário da cidade) pelo prefeito Gilberto Kassab. Tal reforma, porém, foi criticada por entidades ligadas ao direito à moradia e à população sem-teto de São Paulo, pois focalizava recursos em uma requalificação de um espaço público que, segundo eles, era caracterizada por um caráter de higienismo social expresso pela instalação de dispositivos apelidados de “antimendigos” e que expulsava do Centro de São Paulo a população de mais baixa renda. Tais medidas fariam parte de uma política iniciada na gestão de José Serra associada a uma suposta gentrificação daquela região da cidade, a qual tem sido duramente criticada por defensores dos direitos civis.
A reforma foi caracterizada pela reestruturação das caixas de terra e dos canteiros, pela maior integração entre as esculturas presentes no lugar e seus transeuntes e pela introdução de passarelas sobre os espelhos d’água.
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