19/05/2022 às 20h52min - Atualizada em 19/05/2022 às 20h52min

​Operação Baixas Temperaturas para enfrentar frio antecipado, e a atuação do padre Julio Lancelotti

Diante da previsão de frio antecipado na cidade de São Paulo, a Prefeitura intensifica as ações da Operação Baixas Temperaturas para ampliar os serviços de atendimento e segurança alimentar da população em situação de rua. As medidas incluem a expansão de vagas na rede socioassistencial, ampliação dos recursos humanos – agentes sociais de equipes de saúde, distribuição de cobertores, sopas e bebidas quentes, além de disponibilizar transporte (ida e volta) para pernoite nos Centros de Acolhida.

Acolhimento
A SMADS, que já conta com uma rede de acolhimento regular com 15. 116 vagas para pernoite e de 2.138 em hotéis, vai criar mais 2000 vagas para abrigar as pessoas que estão em condição de rua durante as noites mais frias. Além disso, haverá um aditamento para a contratação de novos 56 orientadores socioeducativos para a realização da abordagem social, reforçando o trabalho de outros 100 profissionais que já atuam neste período. As tendas serão instaladas sempre que a temperatura ficar abaixo dos 10ºC. Nestes espaços serão ofertados cobertores, sopas, bebidas quentes, vacinas contra COVID-19 e Infuenza, e encaminhamentos aos Centros de Acolhida. Também serão disponibilizadas duas ambulâncias para cada tenda na Praça da Sé. Neste ano, haverá busca ativa durante a noite e madrugada a moradores em situação de rua que desejarem passar a noite em Centros de Acolhida.

Vigário Episcopal do Povo de Rua
Júlio Renato Lancellotti nasceu em 1948, é sacerdote católico, formado em pedagogia e teologia, foi professor primário e universitário e membro da Pastoral do Menor da Arquidiocese de São Paulo desde seu início. Há mais de dez anos é o Vigário Episcopal do Povo de Rua , com a virtude da caridade vivida na esperança. Padre Júlio é fiel servidor da Igreja de Cristo há 24 anos.
É pároco da pequena Igreja São Miguel Arcanjo, na Mooca, zona leste de São Paulo. Um sacerdote de missa diária e compromisso eterno. Um homem que não se cansa de lutar contra  a injustiça. Um testemunho para a comunidade, para ajudar a emancipar pessoas de situações de miséria e de exclusão. A categoria “povo de rua” não é uma criação sua, nem neologismo, mas um conceito válido para compreender estas milhares de pessoas que vivem nas ruas paulistanas.
A Igreja de Padre Júlio sempre foi abrigo; pequenina que é, desde seu nascedouro, pois os católicos da Mooca e Belenzinho sempre souberam acolher os mais pobres com amor e carinho. Nenhuma grade jamais existiu nesta Capela e Igreja para impedir de receber qualquer ser humano.

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