12/05/2022 às 22h03min - Atualizada em 12/05/2022 às 22h03min

​Arquitetos Nadir Mezerani e Celso Franco falam sobre o atual Largo da Batata

Em relação ao vídeo  “A mesquinhez urbana da torre espelhada no Largo da Batata”, do Canal São Paulo nas Alturas nas redes sociais, por Raul Juste Lores, os arquitetos Nadir Mezerani e Celso Franco, procurados pela Gazeta de Pinheiros , traçam comentários. No vídeo, Lores projeta críticas sobre as escolhas arquitetônicas adotadas no Largo da Batata da iniciativa particular. Para Lores, as escolhas de apenas prédios espelhados e a exclusão de uma interação com a região demonstram equívocos.
Mezerani e Franco esclarecem: “O processo de crescimento das cidades se dá através da substituição das edificações procurando o adensamento urbano com  ou sem a oferta de infraestrutura. Acompanha, este processo, um certo ‘exibicionismo plástico’ nos edifícios”.
Desarticulação
“A exemplo de processo de alargamento de avenidas, inovações técnicas de infraestrutura, temos observado com frequência a desarticulação do conjunto das edificações com os espaços públicos, ruas, praças, espaços abertos, etc.”
Crítica justa
“A nova cidade necessária para atender o processo de articulação do espaço passa necessariamente na superação do conflito entre os interesses públicos e privados. O que depreendemos no texto do Rui Loures, exposto no Youtube , é uma crítica justa do usuário atento da cidade.”
Planejamento urbano
“Quando ele descreve com percepção aguda, o resultado do processo descrito acima, ilustra didaticamente que a cidade que precisamos não será concebida com os meios usados pelo planejamento urbano vigente.”
Conclusão
“Concluímos que nem mesmo objetos de operação urbana com necessários adensamento de construção e instalação de infraestrutura resultou um espaço urbano articulado como depreendemos do texto do trabalho do articulista sobre a intervenção no Largo da Batata. Amplia-se o necessário alerta quanto a inexistência, também, de interlocução entre os próprios órgãos públicos, quando se observa   os acessos  à estação do Metrô Faria Lima,  que se exibem  sequer prestando obediência às funções, em amplo ambiente desapropriado à reformulação do Largo da Batata.”
Arquitetos Nadir Mezerani e Celso Franco

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