14/04/2022 às 22h04min - Atualizada em 14/04/2022 às 22h04min

​Assaltos e roubos continuam aumentando no Butantã e região

São muitos os casos de arrastões, furtos e assaltos, causando sensação de insegurança. Os números comprovam que, mesmo em período de pandemia, a insegurança rondou a população.
Depoimentos demonstram insegurança

“Ladrões roubando até crianças pela região da Avenida Eliseu de Almeida”. M.N.

“Ontem por volta das 17h30 meu filho e dois amigos estavam voltando da escola pela avenida Eliseu de Almeida, quando em frente a escola de futebol do Palmeiras um adolescente abordou os 3 e levou os celulares. Não temos mais paz no Butantã! São crianças roubando crianças.” A.L.

“Cadê nossas autoridades pra colocar ronda em volta da escola. Cadê nosso prefeito para colocar transportes escolar pra levar os alunos. Meu filho anda 40 minutos todos os dias exposto a qualquer bandido. Eu não tenho condições financeiras de pagar coletivo.” A.N.

“As leis tem que mudar! Nada de facilitar para estes indivíduos. Ladrão tem que ir pra cadeia, e trabalhar lá dentro para pagar suas despesas! Estamos cansados de pagar! E os mesmos ficarem enjaulados, pensado qual o próximo passo para a maldade! Por isso nada funciona no Brasil! País que tudo é liberado!” E.R.

“Bem vindos ao mundo regido pelo politicamente correto. Essas crianças que estavam erradas em andar na rua com seus celulares. E ainda tem o fato desse adolescente ter roubado apenas para tomar uma ‘cervejinha’ no final do dia. Parem de julgar os ladrões de celular. Continuem fazendo ‘videozinhos’ fora de contexto de ações da polícia. Tá ajudando muito!” I.F.

“Tomem cuidado ao sair pelo portão em frente a Drogasil. Minha filha teve que passar com o farol fechado em frente do ônibus para não ser assaltada, pois um cara no escuro veio em cima do carro com a arma na mão. Saída da USP, perigosa demais.” T.B.N.

“Hoje (10/4) presenciei um furto no Mini Extra do Jardim Ester, na hora do almoço. O rapaz pegou um fardo de fraldas e saiu pela porta da frente, as funcionárias não conseguiram detê-lo.” A.B.K.

“Uso diariamente a Avenida Politécnica e nunca presenciei. Hoje (12/4) de manhã vi viaturas só que mais próximo entrada Parque dos Príncipes. Apesar que esse trecho sem saída e só tem arvores, é onde fazem arrastões e/ou abordam para assaltar.” P.H.

“Cadê o policiamento.” M.S.O.

“O Quartel de Polícia é aí do lado da Politécnica. Mas a ronda aí neste trecho até o fim da ciclovia? esqueça!” E.M.

“Ah ali é corriqueiro. Tem uma comunidade pertinho. Também tem arrastões direto.” C.M.K.

“Eita, esse é país dos assaltos, cidade dos assaltos, bairro dos assaltos, aqui da para fazer a ‘Disneylândia dos assaltos’ com lindo cenário.” S.C.

“Politécnica virou terra de ninguém... Iluminação não tem, calçadas viraram estacionamentos de oficinas mecânicas, até mesmo as pistas de ciclismo, são usadas como estacionamento... Depósito de entulhos e lixos. Moro em frente a duas praças enormes. Praticar caminhada é impossível, devido ao tanto de animais mortos em rituais religiosos. Às vezes, colocam galinheiros inteiros, isso mesmo, galinheiros. Não usam uma galinha não, são várias. Sem contar os cabritinhos, ou seja: nós os moradores que lutemos...” N.V.

Polícia afirma monitoramento
O policiamento ostensivo e preventivo na região, realizado pela 1ª CIA do 23º BPM/M, é reorientado quando necessário, com base na análise dos índices criminais. O efetivo atua na região por meio dos programas Força Tática, de Ronda Escolar, ROCAM e Policiamento Comunitário. Desde janeiro desse ano, as polícias Civil e Militar prenderam 105 pessoas, apreenderam 8 armas de fogo e instauraram 148 inquéritos pelo 23º DP, responsável pela área. O registro do boletim de ocorrência é imprescindível para a devida apuração dos fatos e prisão dos criminosos. Além das unidades territoriais, os registros de ocorrência podem ser feitos pela Delegacia Eletrônica (www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br).

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