25/06/2021 às 00h23min - Atualizada em 25/06/2021 às 00h23min

Piscinão Francisco Morato sem contrato de emergência e abandonado pela Subprefeitura e Secretaria da Saúde

Sem contrato para limpeza, o Piscinão Francisco Morato está desde o ano passado abandonado e sem nenhuma higienização. Há agua ‘verde’ e esgoto acumuladas, junto com muito lixo a céu aberto. Questionada sobre a possibilidade de um contrato emergencial para amenizar o problema, a Prefeitura não informou até o fechamento desta edição. Por sua vez a Subprefeitura do Butantã, responsável pelo local, faz ‘vistas grossas’ e não atende a comunidade para uma limpeza e esgotamento da água suja do local. Procurada pelo Grupo 1 - Gazeta de Pinheiros/Jornal do Butantã, a subprefeita Janaina Lopes de Martini e o chefe de gabinete Luiz Carlos Pinheiro Portella Junior não responderam aos questionamentos da comunidade, nem dos pedidos do vereador Eliseu Gabriel, que criticam a falta de atenção e descaso dos novos administradores, com os sérios riscos expostos aos moradores. Entidades criticam a subprefeita, afirmando que ela não ‘atende ninguém’. Veja nesta edição, matéria que associações pedem o retorno do ex subprefeito Paulo Sapienza e criticam o trabalho da atual equipe do Butantã. Piscinão está sem contrato A situação do Piscinão Francisco Morato ainda é a mesma. Informações dão conta de que vereadores têm tentado cobrar esclarecimentos sobre a questão. A Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais teve acesso a um documento enviado por Eliseu Gabriel à Prefeitura. Prefeitura não responde Sobre a situação do Piscinão Francisco Morato, a Prefeitura informou em abril que “o contrato de limpeza de Piscinão desta Subprefeitura encontra-se suspenso”. Questionada sobre a previsão de retomada ou renovação do contrato, a Prefeitura não respondeu. Também fora questionada sobre a possibilidade de um contrato de emergência para amenizar o problema, não respondendo até o fechamento desta edição. Há algumas semanas, em nota, apresentou dados sobre a limpeza do local até março. Saúde informa A Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Oeste informou que foi realizada a vistoria do referido piscinão, há mais de uma não atrás, no dia 17 de março de 2020, e “não foram encontradas condições para proliferação de animais sinantrópicos”,  porém as fotos mostram criadouros de insetos que podem provocar a dengue, o zika vírus e a chikungunya e colocam em dúvida o trabalho dos profissionais, principalmente neste delicado tempo de pandemia. A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Butantã, informou que, somente em 2020, em relação ao Piscinão, foi efetuada a limpeza em uma área de 3.789 m². Foram recolhidas 3.796 toneladas de detritos. Fotografias apontam acúmulo de água Entretanto, registros fotográficos apontam para o acúmulo de água e esgoto no local. Os rios Pirajuçara e Poá, ficam mais alto do que os Piscinões Francisco Morato e Campo Limpo. Assim, quando enchem, as águas precisam ser “bombeadas” artificialmente de volta aos córregos ou retiradas com caminhões tanque. Quando chove demais os córregos enchem rapidamente e podem transbordar, provocando inundações nas áreas vizinhas. É para evitar isso que os piscinões são construídos, para armazenar o excesso de água e, consequentemente, evitar enchentes. Na média contam com uma capacidade total de 5,3 milhões de m³.  No entanto, eles precisam estar sempre livres dos detritos e do lixo que costumam chegar junto com as águas e que podem reduzir sua capacidade de armazenamento.


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