29/04/2021 às 23h18min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h16min

Aglomerações em bares e abusos continuam na região. Falta fiscalização eficiente

Mesmo com o agravamento da segunda onda da covid-19, moradores relatam a presença maciça de público em bares. As aglomerações ainda estão proibidas, porém, são vistas na região. A reabertura do comércio tem regras que delimitam o que pode ser feito. Proprietários afirmam que os frequentadores permanecem nas ruas, após o fechamento. Moradores denunciam festas e falta de responsabilidade, além da ausência de fiscalização. Moradores relatam barulho e desrespeito de bares “01.20 da manhã (24/4) e o restaurante ‘Virgula‘ (rua Palestra Itália, 471-Perdizes) fazendo festa com música ao vivo, cheio de gente, comendo e bebendo. Que beleza! A polícia não toma providência, mesmo sendo chamados. Uma tristeza mesmo! Temos vídeos mostrando  os clientes saindo sem máscara. Bêbados fazendo barulho as 4.15 da manhã. Pode ? E o dono E.F., dançado no meio da rua. Que triste!” R.D. “Absurdo com muito barulho, deram uma festa no bar e saíram 4 horas da manhã.” V.D. “Você pode fazer a denúncia pelo telefone 0800-771-3541 ou pelo site do @proconsp (https://consumidor.procon.sp.gov.br/denunciaanonima), selecionando “Festas clandestinas” em “Qual o motivo da denúncia?”. O.P. “Aqui na rua de atrás da PUC tem um dono de bar que está ‘fora da casinha’. Ele reúne as pessoas na escadaria da PUC e vende as bebidas com a porta fechada para disfarçar. Ficam a noite toda ‘uivando feito ursos’ nós querendo dormir. Tenho denunciado, mas sempre a mesma novela, não aprendem nunca. Depois denunciamos, e eles se acham desrespeitados nos direitos de empreendedores, esquecendo que o desrespeito aos moradores foi o começo de tudo.” G.S. “Novamente Bar Vírgula ( rua Palestra Itália 471 )lançou uma nova modalidade para ‘enganar’ a fiscalização. Fecham o bar e a partir 10:00 hs iniciam uma festa clandestina, com música e pessoas chegando para uma festa. Música correndo solta. Em pleno domingo, fecham o bar apagam luzes da frente e a galera começa chegar. Que maravilha! Nova modalidade: bar de dia e festa clandestina após fechamento. Chamamos a polícia e temos provas de tudo.” V.D. “Eu tinha esperança, que a ‘quebradeira’ de bares por causa da pandemia na Vila Madalena, haveria espaço para outros comerciantes, com ideias de negócios mais diversas e novas no bairro, além de ‘birita’ e bagunça. Porém, um dia depois da reabertura, sobraram muitos bares, e ver o tanto de gente já aglomerada dentro e na frente sem máscara, fazendo bagunça, sujeira e ‘nem aí para ninguém’. O cidadão paulistano de natureza mais mesquinha, já adotou a Vila Madalena como seu cantinho de destruição e desprezo público do coração.” A.K. “Primamos em não aprender com os acertos, muito menos com os erros. Mudar fazendo sempre as mesmas coisas (erradas); belo ‘novo normal’”. C.A.M. “Eu vi também e fiquei bem triste com as cenas irresponsáveis...” B.D.P. “Ridículo esse posicionamento, pois há torcida para falência dos estabelecimentos, sendo que no mínimo há 10 famílias que precisam do emprego.” D.S. “Quem aglomera são os frequentadores.” H.P. Vila Madalena sofre inspeção A Vigilância Sanitária realizou um total de 20 inspeções, entre a noite de sábado (24) e a madrugada de domingo (25). As fiscalizações resultaram em seis estabelecimentos autuados. Todas as ações ocorreram nos bairros Jd. Aeroporto, Vila Maria, Pinheiros, Itaim Bibi, Vila Madalena, Jd. São Paulo, Santana e no município de Carapicuíba. De acordo com matéria da Agência Estado, houve aglomerações em frente a bares e restaurantes e desrespeito de regras. O texto ainda aponta que é difícil aferir se os locais não excederam o limite de 25% da capacidade. Entretanto, segundo a reportagem, o problema maior se estabeleceu após às 17h, com um número grande de frequentadores se aglomerando nas calçadas. Blitze Criado no dia 12 de março, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o ‘Comitê de Blitze’ tem como objetivo reforçar as fiscalizações e o cumprimento das medidas restritivas do Plano São Paulo e evitar a propagação do coronavírus. Integram o Comitê agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Covisa (Coordenadoria da Vigilância Sanitária) pela Prefeitura de São Paulo. Pelo Governo do Estado, atuam profissionais da Vigilância Sanitária, Procon e das Polícias Civil e Militar.


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