29/10/2020 às 23h52min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h23min

Nabil Bonduki encabeça chapa coletiva para o legislativo paulistano

A cidade como uma construção coletiva. Uma nova forma de fazer política, com responsabilidade compartilhada. Essa é a proposta da chapa + Direito à Cidade, candidatura coletiva à Câmara Municipal de São Paulo. A chapa, apresentada pelo PT-SP, reúne 7 membros, entre ativistas, especialistas e lideranças comunitárias, e é encabeçada pelo arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, ex-vereador, relator do Plano Diretor Estratégico e ex-secretário de Cultura da cidade, na gestão do prefeito Fernando Haddad. O objetivo é aliar experiência (tanto no Legislativo quanto no Executivo, além de militância em movimentos sociais), diversidade (etária, de gênero, etnia, orientação sexual, profissões e classe social) e renovação (incluindo ativistas e representantes da sociedade civil que tiveram experiência em funções públicas). O Coletivo + Direito à Cidade, que busca uma vaga inédita de mandato coletivo no legislativo paulistano, conta com apoio de importantes nomes da arte e da cultura, arquitetura e urbanismo, educação, pesquisa e ensino do país. Dentre os apoiadores, destacam-se: o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira; o cientista político André Singer; a filósofa e professora emérita da USP, Marilena Chaui; o filósofo e ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro; o sociólogo e ex-ministro da Cultura Juca Ferreira; arquitetas e urbanistas como Raquel Rolnik e Erminia Maricato; o premiado escritor Milton Hatoum; o rapper Max B.O.; a dentista e professora da Faculdade de Odontologia  da USP Ana Estela Haddad; o padre Marcio Ramos, da Paróquia de Santa Rosa de Lima, da Diocese de São Miguel Paulista, a psicanalista Maria Rita Kehl e muitos outros. Além de Nabil Bonduki, participam do Coletivo + Direito à Cidade: Anabela Gonçalves, socióloga, mãe solo, feminista e mulher negrindígena; o professor da rede pública e privada e ex-vereador Beto Custódio; a ex-coordenadora da União Nacional dos Movimentos de Moradia e assistente social Evaniza Rodrigues; o gestor e produtor cultural, negro, homossexual e militante LGBTQI Gil Marçal; a ativista e consultora em Direitos da Criança e do Adolescente Iracema Araújo e a arquiteta Rayssa Cortez, ativista ambiental e urbana, como lutas pelos direitos à água e ao saneamento básico. Moradores de cada uma das regiões da cidade, da favela Monte Azul, na zona sul, a Guaianases, zona leste da cidade, do Jardim Helena ao centro, o coletivo traz de lideranças comunitárias e iniciantes na política, como a arquiteta Rayssa, de 29 anos, a veteranos, como Nabil, 65 anos. “Desde 2013, o Brasil vive uma grave crise de representatividade na política e de confiança nas instituições, inclusive nos partidos políticos. Esse desencantamento pede novas respostas, especialmente na maior cidade do país. Não queria mais ser candidato a vereador, sobretudo em um modelo tradicional de mandato. Mas aceitei o desafio de disputar uma vaga no legislativo paulistano numa proposta de mandato mais plural, democrático e inclusivo. O grande diferencial da nossa chapa é não ser monotemática. Ela reúne diversidade, experiência e renovação para lutar pelos direitos humanos, urbanos e sociais da população de São Paulo. Na luta contra o fascismo, não cabem mais campanhas personalistas e burocráticas. Serei o porta-voz de um coletivo, plural e diverso, por causas suprapartidárias e ideais maiores”, explica Nabil Bonduki, candidato a vereador pelo Coletivo + Direito à Cidade. O mandato coletivo busca uma nova forma de representação, participação e exercício democrático, de acordo com princípios e normas definidos pelos cocandidatos em uma carta-compromisso, firmada já na pré-campanha do Coletivo + Direito à Cidade.  As principais bandeiras da chapa são a redução das desigualdades urbanas, por meio da democratização do acesso à infraestrutura, aos equipamentos e aos serviços (que incluem, entre outros, o direito à moradia, à educação, à saúde, à cultura, ao meio ambiente e à conectividade) e o respeito aos direitos humanos, sem discriminação de classe, gênero, renda, cor, filosofia ou orientação sexual. “Um mandato coletivo é, por definição, mais horizontal, aberto ao diálogo, oxigena a forma de fazer política e fortalece a democracia”, destaca Nabil Bonduki.  Uma cidade plural pede uma resposta plural, que una representantes e representados. O direito à cidade passa por poder usufruir de toda a sua infraestrutura – moradia, alimentação, água, saneamento, escola, sistema de saúde, emprego, transporte público – de forma justa e igualitária. A cidade não mais como uma mercadoria, mas como construção coletiva, para e por todos. Serviço: www.maisdireitoacidade.com.br; Facebook: /MaisDireitoACidade; Instagram: @maisdireitoacidade; Twitter: @mdireitoacidade;Youtube: /MaisDireitoACidade; Tel. 11 99802-2483


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