A retomada das obras na Linha 6-Laranja de Metrô deve contar com investimento total de R$ 15 bilhões e geração de 9 mil empregos. Quando for concluída, a Linha 6-Laranja vai atender diariamente a mais de 630 mil passageiros.
15 novas estações
Com 15,3 km de extensão, a Linha 6 vai ligar Brasilândia a São Joaquim. O projeto inclui 15 novas estações e contará com integração para outras quatro linhas, do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O trajeto, que atualmente possui tempo médio de 1h30 e só pode ser feito por meio de ônibus no transporte público, passará a ser percorrido em apenas 23 minutos quando todo o trecho estiver em operação.
A construção e a operação da Linha 6-Laranja serão feitas pelo grupo espanhol Acciona, que adquiriu o direito do consórcio Move São Paulo. A previsão é que a obra seja totalmente concluída em 5 anos. A concessão inclui ainda a aquisição de toda a frota, que deverá ter 22 trens, e prevê 19 anos para manutenção e operação. A linha vai gerar cerca de mil empregos no período de operação.
Integração com a Linha 4 e outras
O projeto completo da Linha 6-Laranja inclui as seguintes estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Pompeia, Perdizes, Cardoso de Almeida, Angélica, Pacaembu, Higienópolis-Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim. O trecho ainda facilitará a integração com a linha 1-Azul do Metrô, 4-Amarela da concessionária ViaQuatro e 7-Rubi e 8-Diamante, ambas da CPTM.
Histórico
A construção da Linha 6-Laranja teve início em janeiro de 2015 e, em 2 de setembro de 2016, por decisão unilateral, a Move São Paulo informou a paralisação integral das obras civis. O Governo de São Paulo declarou a caducidade da PPP e, até que as negociações fossem concluídas, a Move São Paulo permaneceu responsável pela conservação e preservação da segurança dos canteiros de obras e dos imóveis vinculados à concessão. Em 2020, o grupo Acciona assumiu a construção, operação e manutenção da Linha 6-Laranja.