13/09/2024 às 13h20min - Atualizada em 15/09/2024 às 00h00min

Fugas Silenciosas, Impacto Estrondoso: O Peso Econômico dos Vazamentos Ocultos

Entre aumentos de tarifa e perdas milionárias, a caça aos vazamentos ocultos se intensifica nas metrópoles brasileiras.

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No Brasil, as perdas econômicas devido a vazamentos ocultos de água têm se agravado, especialmente com o anúncio de aumentos nas tarifas de água que podem chegar a 18% em 2024. A situação é alarmante, pois esses vazamentos são responsáveis por elevações significativas nas contas de água, impactando diretamente o orçamento doméstico e empresarial.

Dados recentes apontam que 39,2% da água tratada no Brasil é desperdiçada antes mesmo de chegar às torneiras dos consumidores. Isso representa bilhões de metros cúbicos de água tratada que se perdem, aumentando os custos para as companhias de saneamento e, consequentemente, para os consumidores.

Wilson Pacheco, técnico especialista em caça vazamentos de água da empresa Pacheco Caça Vazamentos, compartilha que a detecção de vazamentos ocultos exige técnicas específicas. "Utilizar corantes em reservatórios para detectar fugas em descargas é um método eficaz, já que muitos vazamentos são invisíveis a olho nu. Além disso, equipamentos modernos como detectores eletrônicos são essenciais para uma análise precisa e imediata," explica Pacheco.

A conscientização sobre a importância de identificar e reparar vazamentos ocultos é crucial, não apenas para a economia, mas também para evitar danos estruturais a longo prazo em edificações, que resultariam em custos ainda mais elevados com reparos.

Em Belo Horizonte, a Copasa realizou uma pesquisa em 19 bairros para identificar vazamentos de água não visíveis no sistema de distribuição de água. Este tipo de iniciativa reflete a urgência e a necessidade de ações concretas para combater as perdas e otimizar o uso da água nas cidades.

Apesar de alguns municípios, como Goiânia e Campo Grande, apresentarem índices de perda de água abaixo da média nacional, a maioria das grandes cidades ainda enfrenta desafios significativos para reduzir essas perdas a níveis mais aceitáveis.

Especialistas enfatizam que o investimento em tecnologia e em práticas de manutenção preventiva é essencial para enfrentar este problema. A média de investimento necessário por habitante para reduzir as perdas e melhorar o acesso ao saneamento básico no Brasil seria de R$ 231 por ano, um valor significativamente maior do que o atualmente investido.

Diante desse cenário, empresas especializadas em detecção e correção de vazamentos, desempenham um papel vital na economia ao ajudar a minimizar as perdas financeiras causadas por vazamentos de água ocultos, além de contribuir para uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos disponíveis.


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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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